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20 março 2019

Resenha: Minha Resiliência


Ola skyscrapers!

Hoje é o primeiro dia da minha volta no blog! Ainda estou cuidando de mim e arrumando minha rotina, mas queria um empurrão pra voltar a escrever.

E neste empurrão, conheci a Thaisa Lima, uma escritora nacional super amorzinho que tinha um projeto de leitura conjunta do seu livro. Então vamos lá!



Nome: Minha Resiliência
Autor: Thaisa Lima
Páginas: 499
Editora: Constelação
Sinopse: Maria Clara é uma mulher marcada por seu passado. Um passado complicado que a jogou num universo sombrio e depressivo. Ela vive seus dias sem saber o que é esperança, imersa numa depressão profunda, usando uma máscara de "pessoa feliz" para disfarçar sua dor. Apesar de todo seu sofrimento, Maria Clara se reergueu e hoje é uma blogueira e youtuber de sucesso, conquistando fãs a cada dia.

Sem acreditar mais no amor e na felicidade, a vida lhe faz uma surpresa e apresenta Otávio, um homem que muda drasticamente a sua história. Será que Otávio finalmente trará a felicidade e vontade de viver que se perderam um dia? Ou será que ele irá destruir ainda mais os sonhos de Clara?

Repleto de reviravoltas e momentos marcantes, Minha Resiliência é uma história de amor, superação e perdas irreparáveis que levarão o leitor a acreditar em segundas chances e no poder restaurador do amor.


Acompanhamos a visão de Maria Clara, uma blogueira e youtuber literária de sucesso, que teve um passado muito difícil por conta de experiências ruins no amor, e por conta disso construiu uma enorme barreira para suas relações. Ela vive com seu pai, Lúcia, que ajuda em casa e se tornou amiga da família, e seus filhos de quatro patas.

Mas tudo isso muda quando ela conhece Otávio, se encantando por seu jeito e por seu sorriso, redescobrindo a alegria de se viver.

Juntos, Maria Clara e Otávio vivem um sonho de amor, vivem aquele romance que todos sonham em viver, aquele romance perfeito das histórias que vemos. Porém, nunca tudo é tão perfeito assim, não é mesmo? 
"- O que aconteceu, Otávio? Você está me assustanto. - Ele segura meu queixo com a mão, me olha com um olhar muito triste e consigo enxergar sua dor no fundo de seus olhos"
Otávio também tem seus problemas, e alguns de seus problemas influenciam nessa relação perfeita dos dois: ele é casado e tem um filho adolescente. Seu casamento está a beira do fim, mas sua atual esposa não quer aceitar isso, e começa a fazer algumas chantagens que ele, com medo de perder o filho, acaba caindo.

Sem falar muito mais para não dar spoilers, Maria Clara passa por momentos difíceis, sendo o ponto em que eu, particularmente, fiquei mais tensa, e mais tocada, no livro.

O livro passa por momentos engraçados, tristes, românticos e até mesmo calientes, de raiva e de impotência.
"É como se nos conhecêssemos por toda uma eternidade..."
A leitura é muito gostosa e o livro flui super rápido, parece que Maria Clara está realmente falando com você, contando sua própria história.

Ao mesmo tempo, a história é muito real. Mostra questões e problemas do nosso dia-a-dia, coisas que poderiam acontecer com qualquer um de nós, e que você provavelmente até já viu alguém passar, em outras escalas.

Outro ponto que deve ser citado é que, apesar de o livro ser narrado por Maria Clara, alguns capítulos mostram a visão de Otávio, sendo possível ver "os dois lados da moeda", digamos assim. Não vemos a situação por apenas uma das perspectivas, temos uma visão geral do que está acontecendo.
"Jamais imaginei que conheceria uma mulher como Maria Clara. Ela é uma mulher incrível, fascinante, fantástica. Ela me fez voltar a acreditar que o amor é capaz de todas as coisas, me fez acreditar que sou capaz acima de tudo, com ela, eu conheci a verdadeira felicidade."
Eu gostei muito do livro, achei um livro bem divertido, sendo leve ao mesmo tempo que trata de assuntos mais sérios. É um livro com momentos de alegria e momentos de tristeza, que me fez rir, mas também me fez chorar, no sentido literal mesmo.

A autora se inspirou em suas experiências próprios para algumas das cenas, o que torna tudo muito mais profundo e mais real.

No entanto, tiveram alguns pontos que eu não gostei tanto: 
"Estou exausta. Esgotada física e emocionalmente. Dentro de mim só existe o completo vazio e estou afundando, pouco a pouco, na escuridão. Por fora, me mantenho firme, ainda sem conseguir chorar, mas por dentro... por dentro estou me sentindo a beira de um abismo sem fundo e estou a ponto de pular nele."
A primeira é o uso do "rs" que e muito usado nas conversas por mensagem narradas no livro, mas em alguns momentos foram usadas em conversas que eram para ser "ao vivo". Eu sei que é uma coisa bem boba, e que passa batido por muitos, mas acabou me incomodando um pouco.

E a segunda é que em certo momento, aparece o uso de um medicamento, e é muito perigoso revelar nomes de medicamentos em histórias, sejam livros, filmes ou o que quiser citar. Eu sei que muitos autores gostam de fazer para trazer mais veracidade, mas como eu não acho isso uma coisa legal, ainda mais em um livro que trata temáticas de saúde mental, isso me incomodou um pouco também.

Tirando isso, apenas pontos positivos: o livro me surpreendeu bastante, e eu recomendo demais, sendo um livro que acredito que agradaria muitos públicos, e muitas idades diferentes.
"Tudo bem, é absurdamente estranho, admito, mas parece que conheço Otávio desde sempre. Tenho a sensação de que passei minha vida inteira esperando por ele."
Maria Clara é uma personagem principal com depressão, ansiedade, tem um corpo fora do padrão, com uma vida normal e completamente real. Não tem como ela não te cativar!

Outra personagem que conquistou meu cuore foi Vanessa, amiga de infância e melhor amiga de Maria Clara. Super divertida, enchendo de luz as cenas em que aparece e extremamente envolvente, um amor. 

Por fim, escolhi essa nota tanto pelos pontos que citei quanto por ter demorado um pouco para realmente me envolver, acho que até pelo meu momento quando o li... 

AMO conhecer novos autores e quero ler mais obras da Thaisa, com certeza. O livro é emocionante e verdadeiro, e é uma montanha-russa de emoções! Recomendo.

03 abril 2016

Resenha: Boneca de Ossos


Olá skyscrapers!

Hoje eu trouxe pra vocês a resenha de Boneca de Ossos, o primeiro livro lido por mim nessa lindíssima Maratona Literária de Terror 2016! Você pode ver a minha TBR completa clicando aqui, e também tem a tag que você encontra no final do post que eu vou reunir todos os vídeos e posts referentes à maratona. 

Como de costume, trouxe a resenha em vídeo e a resenha escrita, pra vocês escolherem o formato que mais gostam. Eu acho que essa sinopse também fala demais da história, então recomendo que não leiam... mas, bem, a escolha é de vocês. É só continuar lendo. Let's Go!

Nome: Boneca de Ossos
Autor: Holly Black
Páginas: 224
Editora: #Irado
Sinopse: Poppy, Zach e Alice sempre foram amigos. E desde que se conhecem por gente eles brincam de faz de conta – uma fantasia que se passa num mundo onde existem piratas e ladrões, sereias e guerreiros. Reinando soberana sobre todos esses personagens malucos está a Grande Rainha, uma boneca chinesa feita de ossos que mora em uma cristaleira. Ela costuma jogar uma terrível maldição sobre as pessoas que a contrariam. Só que os três amigos já estão grandinhos, e agora o pai de Zach quer que ele largue o faz de conta e se interesse mais pelo basquete. Como o seu pai o deixa sem escolha, Zach abandona de vez a brincadeira, mas não conta o verdadeiro motivo para as meninas. Parece que a amizade deles acabou mesmo... Mas, de repente, Poppy conta para os amigos que começou a ter sonhos com a Rainha – e também com o fantasma de uma menininha que não conseguirá descansar enquanto a boneca de ossos não for enterrada no seu túmulo vazio. Então, Poppy, Zach e Alice partem para uma última aventura a fim de ajudar o fantasma da Rainha a encontrar o seu descanso eterno. Mas nada acontece do jeito que eles planejaram... A missão se transforma em uma jornada de arrepiar. Será que a boneca é apenas uma boneca ou existe algo mais sinistro por trás desses fatos? Poppy está mesmo dizendo a verdade ou tudo isso não passa de um truque para que voltem a brincar juntos? Se existe mesmo um fantasma, o que vai ser das crianças agora que elas estão nas suas mãos?


O livro conta a história de Poppy, Zach e Alice. Os três são amigos há muito tempo e o que eles mais gostam de fazer desde que se conhecem é brincar com bonecos. Uma brincadeira de faz de conta com piratas, sereias, guerreiros, maldições e por aí vai. Eles inventam histórias com enredos bem elaborados, mapas e várias aventuras.

O centro do "reino" criado para a história deles é uma boneca que eles chamaram de Grande Rainha. Ela é da mãe de Poppy, é uma boneca feita de porcelana de ossos e todos estão proibidos de tocar nela, por isso ela não sai da cristaleira, que na brincadeira deles é a torre onde ela governa.

Por motivos que não vou contar aqui, Zach para de brincar e as meninas tentam convencê-lo a voltar, principalmente Poppy, que não aceita a desistência do amigo. É então que Poppy vai contra as ordens da mãe e tenta pegar a Rainha e, depois disso, ela diz ter se encontrado com um fantasma que não descansará até que a boneca seja enterrada em seu túmulo vazio e, com essa história, ela convence os amigos a participarem com ela de mais uma grande aventura.

William sempre se metia em encrencas, então elas já não o incomodavam. Oras, ele gostava de problemas.
Como este livro foi para a maratona do terror vou começar falando exatamente disso: o gênero. Apesar do livro estar classificado como terror, eu o classificaria como aventura. Eu sei que ele não é "para a minha idade", por ser do selo #Irado, mas não analisei por isso, analisei pelo história em sim mesmo. Tanto que minha irmã, de 12 anos, leu e concordou comigo. 

Existe um suspense regular, uma aventura muito boa, mas terror zero. Mas assim, das bonecas assombradas a Rainha é a minha favorita, então tá ótimo, rs.

E falando na Rainha, eu adorei o motivo que deram pra tudo acontecer. A boneca não é assombrada porque tem que ser, como em muitas histórias de terror que vemos, e a história da boneca segue a mesma linha do começo ao fim, e a cada página você vai descobrindo uma coisa nova. A história dela é muito interessante e a forma como as coisas vão sendo reveladas também.

Ele se perguntava se crescer era descobrir que a maioria das histórias não passava de mentira.
As personagens são bem construídas, eu gostei bastante e me apeguei a todos eles, mas teve um detalhe que eu tive que trazer pra vocês: eles são crianças, mas nem sempre agem como crianças. Sei que eles não podiam ser exatamente infantis o tempo todo, mas tem horas que você tem que se lembrar da idade deles. Não sei se pra parecer uma brincadeira, já que isso é o centro de tudo, ou se para a aventura mesmo, mas acontece. 

E também não é nada negativo, é até legal imaginar eles fazendo certas coisas, eles mudando, crescendo ou sei lá, mas é um ponto que achei interessante trazer. 

Mas ele percebeu pela primeira vez que ela parecia uma daquelas meninas mais velhas e misteriosas que às vezes o deixavam admirado no shopping, e isso a fez parecer estranha para ele.
As ilustrações do livro são lindas, como vocês podem ver nas imagens que deixei pelo post, e elas são colocadas de uma forma bem discreta ao decorrer da história. Não é algo que você encontra em todo capítulo, o que faz ela chamar mais a atenção quando aparece, e faz toda a diferença.

O desenvolvimento da história é muito bom e as coisas que vão aparecendo pra eles são divertidas e que poderiam se aplicar facilmente em nosso dia-a-dia. 

Os três amigos têm problemas também fora da brincadeira e da aventura que eles estão, conflitos internos, problemas na família e etc. O pensamento que mais vemos é o de Zach, que é basicamente o centro, e é de longe meu personagem favorito.

Ela podia ser má às vezes, mas nunca antes tinha parecido ficar feliz em ser cruel.
O livro também é previsível. Muita coisa que acontece você já sabia antes, mas não é ruim. É como ler o livro depois de ter visto o filme, você já tem uma ideia do que vai se passar, mas é bom do mesmo jeito. 

Sobre a história em si, achei bem construída e divertida. A leitura flui super rápido e é muito envolvente, porém, não foi nada extraordinário... Leria de novo? Sim. Mas não consegui dar nota quatro. Eu pensei muito antes de dar a nota, e fiquei bastante tempo em dúvida, quis muito colocar mais porque eu gostei bastante da história, mas a nota acabou ficando três, porque é legal mas só isso... E tem também a previsibilidade que já falei. 

Odeio o fato de todo mundo chamar isto de crescer, mas parece que é morrer. Parece que cada um de vocês foi possuído e eu sou a próxima.
É isso, o livro é legal, fofo, bem construído e divertido. Recomendo. Indico inclusive para primeira leitura, eu adoraria ter lido esse livro quando comecei a me interessar pelo assunto, e várias partes dele trazem essa lembrança boa, essa nostalgia. 

~xoxo

Resenha em vídeo:

12 fevereiro 2016

Resenha: O Teorema Katherine


Olá Skyscrapers!

Hoje eu vim trazer pra vocês a resenha do livro O Teorema Katherine, do nosso titio João Verde! Vocês podem ver a resenha em vídeo logo abaixo e a resenha escrita depois da caixinha do vídeo.



Nome: O Teorema Katherine
Autor: John Green
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
Sinopse: Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.


O livro conta a história de Colin Singleton, um prodígio de 17 anos, viciado em anagramas e Katherines. Ele já namorou 18 Katherines, e acabou de levar um pé na bunda da número 19. Todas as Katherines que ele namorou terminaram com ele, mas esse término em particular acabou com o menino. 

Ele fica tão arrasado que sai com Hassan, seu melhor amigo, para uma viajem sem destino, com a esperança de conseguir solucionar a segunda coisa que o está afligindo: ele precisa de alguma ideia brilhante, um "momento eureca", para se tornar um gênio e não ser somente um ex-prodígio que se perde no meio do caminho.
Quando se trata de garotas (e, no caso de Colin, quase sempre se tratava), todo mundo tem seu tipo. O de Colin Singleton não é físico, mas linguístico: ele gosta de Katherines. E não de Katies, nem Kats, nem Kitties, nem Cathys, nem Rynns, nem Trinas, nem Kays, nem – Deus o livre – Catherines. K-A-T-H-E-R-I-N-E. Já teve dezenove namoradas. Todas chamadas Katherine. E todas elas – cada uma, individualmente falando – terminaram com ele.
Vou parar o resuminho por aqui, mas dá pra ver mais na sinopse (como vocês já devem ter lido). Porém, acho que a sinopse fala demais, mas aí fica a seu critério.

Esse é um livro bem leve, ótimo para ler em uma ressaca literária, por exemplo. Ele flui super rápido, com aquela linguagem típica do titio John, sabe? 

Ao contrário do que muitos pensam, o livro não fala só de matemática. Claro que esse é um tema super importante, e tem todos os gráficos e tal, mas é tudo mais para ilustrar, para dar um toque de verdade naquilo tudo que Colin está falando, e isso se faz em todos os temas, nesse caso foi matemática. Se você quiser se aprofundar mais no teorema, tem um apêndice no final que explica tudo, mas não é necessário para a leitura, então dá pra todos os gostos, mesmo se você não é de exatas (meu caso, biológicas, ooooi)
Eu não acho que seja possível preencher um espaço vazio com aquilo que você perdeu. Não acho que nossos pedaços perdidos caibam mais dentro da gente depois que eles se perdem.
Já os personagens não achei tão bem construídos assim... Claro que eles são desenvolvidos durante a leitura, mas tem muita coisa que acontece rápido e não condiz tanto assim com outros pontos deles, ou coisas que eu gostaria de ter visto mais, me aprofundado mais. Porém, nada que atrapalhe, só ir acompanhando que pega o ritmo deles fácil , porque o que fazem também não é nada impossível de acontecer. 

Apesar disso, eles tem características bem marcantes, não são personagens complexos.

Tem também a questão das Katherines, que vão sendo apresentadas para o leitor em paralelo com a história no presente, alternando para as coisas que o Colin passou em seus relacionamentos anteriores - que são de extrema importância, como vocês podem perceber.
É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.
Eu gostei do livro. Esperava mais, admito, mas eu gostei. 

A história também é recheada de metáforas e lições para o leitor, coisas que as personagens aprendem que é super pra passar uma mensagem pra gente, bem no estilo John Green mesmo.

Ele tem cenas engraçadas, um romance bem descomplicado e tanto a narrativa quanto a história são bem leves, e isso é levado do começo ao fim, ou seja, até os momentos de clímax e o final da história são dessa maneira. 

Aquele típico livro de banca, bom para todas as idades, perfeito para passar o tempo e marcar frases inspiradoras.

~xoxo

23 janeiro 2016

Resenha: O Exorcista


Olá skyscrapers!

Hoje eu trouxe para vocês a resenha de um livro que me surpreendeu muito, de um gênero que eu adoro mas que tem uma capa muito feia: O Exorcista! Tá, nem todas as capas são feias, mas a que eu tenho é. Eu mostrei ela no vídeo, que vocês podem ver logo abaixo.


E para ver o post escrito é só continuar lendo:

Nome: O Exorcista
Autor: William Peter Blatty
Páginas: 348
Editora: Europa-América
Sinopse: Nos Estados Unidos da América, algo muito estranho acontece. Atingida por uma doença que os melhores especialistas não conseguem descobrir, uma criança caminha para a morte, semeando a destruição à sua volta, ao mesmo tempo que se vai apagando numa agonia atroz.








O Exorcista conta a história da famosa atriz Chris MacNeil e de sua filha Regan, que tem 12 anos. Regan conta que costuma brincar com um tabuleiro Ouija que ela encontrou e que fez um amigo, mas Chris não dá muita importância, afinal, crianças brincam com tudo e tem amigos imaginários, não é mesmo?

Porém, coisas estranhas começam a acontecer, Regan vai ficando cada vez mais doente, e os médicos não conseguem achar uma explicação nem nada que traga alguma melhora à menina. Devido a isso, Chris acaba se lembrando do "amigo" de Regan e começa a pesquisar sobre o assunto. Confusa e sem saber o que fazer, ela recorre a um padre jesuíta chamado Damien Karras com o intuito de descobrir o que está acontecendo com a sua filha.
O oculto é algo diferente. Eu me mantive longe disso. Acredito que mexer com ele pode ser perigoso. E isso inclui mexer num tabuleiro Ouija.
O Exorcista é um livro diferente... Não existe muito suspense, o que tem que acontecer acontece e pronto, mas mesmo assim você fica super curioso e ele consegue mexer com o seu psicológico, fazendo você acreditar no que ele está contando, mostrando todos os fatos, e depois te faz mudar de ideia em poucas cenas novamente, literalmente brincando com o leitor também.

Ele é narrado em terceira pessoa, mostrando o ponto de vista de todos os personagens, em especial de Chris e Karras. E as descrições que ele dá são bem realistas, então você facilmente se imagina assistindo todas as cenas, o que torna tudo bem mais impactante e... nojento.
Alguma vez você já pensou em morrer? (...) Já pensou nisso Burke? No que isso significa? Quero dizer, no que significa mesmo?
Sim, O Exorcista é um livro extremamente nojento. E eu que gosto de ler um pouco antes de almoçar tive que perder esse hábito por um tempo, porque ele me enjoava. Tudo que acontece é muito explicito, desde o desespero até os atos de violência que acontecem com as personagens. Quem já viu o filme tem um belo vislumbre do que eu estou querendo dizer, mas não sei, mesmo a adaptação sendo muito boa, no livro foi tudo muito mais intenso, pelo menos pra mim.

Mesmo nas cenas mais brandas, o clima do livro está tenso. Isso se deve ao fato de toda a atmosfera criada para a história estar sombria. Nos momentos de calma, mesmo sem dizer nada sobre o assunto no livro, o leitor fica impaciente, porque parece que tem alguma coisa errada, que está sendo preparada uma coisa horrível para acontecer.
Que ótimo dia para um exorcismo!
A história te prende de tal forma que, quando você não está lendo, você tenta desvendar todos os questionamentos que o narrador "jogou" em você nas páginas que se passaram. Como eu já disse, o escritor soube usar muito bem essa parte do terror psicológico e consegue realmente entrar em sua mente e fazer você acreditar no que ele quer que você acredite naquele momento.

O livro também tem vários questionamentos sobre a fé, ele tenta passar uma lição de fé, que é inserida de uma forma branda e que você nem percebe direito. Além de todas as dúvidas, lutas e essas coisas a que somos apresentados,  ele tenta mostrar que não é o corpo que realmente importa, e sim o espírito.
Se eu estou certa, talvez a ponte entre os dois mundos seja o que você mesma acabou de mencionar, o subconsciente. Só sei que coisas parecem acontecer. E, minha querida, há hospícios no mundo todo repletos de pessoas que mexeram com o oculto.
Fiquei em dúvida ao dar a nota, mas acabei optando por 4 porque, apesar de eu ter gostado muito do livro, eu ando tendo muita dificuldade de dar a nota máxima. Não sei, acho que estou ficando mais crítica, mas eu senti que faltou alguma coisa, sabe? O livro é ótimo, eu recomendo demais, mas sinto que ele poderia sim ser melhor. Então é isso, nota 4 porque ele poderia ser melhor, mas é um livro realmente muito bom e recomendo pra quem gosta do gênero, afinal, não é a toa que ele se tornou um clássico, não é mesmo?

Espero que tenham gostado da resenha e se lerem o livro me contem o que acharam. Até semana que vem.

~xoxo

16 janeiro 2016

Maratona Literária de Terror 2016


Olá skyscrapers!

To participando de mais uma maratona! Yeeeey.

Dessa vez, como vocês podem ver no título, é a Maratona Literária de Terror 2016, que é basicamente para ler um livro de terror por mês durante todo o ano, sendo que cada mês tem um tema específico que deve ser seguido.

Tudo referente à maratona será marcado com MLT2016 nas tags aqui no blog, e a hashtag #MLT2016 (obviamente) nas redes sociais. 

Fiz um vídeo falando sobre ela e mostrando a minha TBR, olha aí:


Espero que gostem dessa maratona tanto quanto eu e vamos ler terror juntos! 

~xoxo

07 novembro 2015

Resenha: Cidade dos Ossos


Olá Skyscrapers!

Hoje eu vim trazer para vocês a resenha do livro Cidade dos Ossos, da série Instrumentos Mortais. Para ver a resenha em vídeo é só dar play aqui em baixo, e para ver em post escrito é só continuar lendo, okay? 


Esse livro eu li lá na MLI 2015, lembram? Mas como dei uma pequena pausa no blog e em tudo relacionado a laser por causa do vestibular, como já contei pra vocês, eu só trouxe a resenha agora - e em breve sai dos outros livros da maratona, que foi bem proveitosa, por sinal. Vamos lá?

Nome: Cidade dos Ossos (série Os Instrumentos Mortais - Livro 1)
Autor: Cassandra Clare
Páginas: 459
Editora: Galera Record
Sinopse: Um mundo oculto está prestes a ser revelado... Quando Clary decide ir a Nova York se divertir numa discoteca, nunca poderia imaginar que testemunharia um assassinato - muito menos um assassinato cometido por três adolescentes cobertos por tatuagens enigmáticas e brandindo armas bizarras. Clary sabe que deve chamar a polícia, mas é difícil explicar um assassinato quando o corpo desaparece e os assassinos são invisíveis para todos, menos para ela. Tão surpresa quanto assustada, Clary aceita ouvir o que os jovens têm a dizer... Uma tribo de guerreiros secreta dedicada a libertar a terra de demônios, os Caçadores das Sombras têm uma missão em nosso mundo, e Clary pode já estar mais envolvida na história do que gostaria.


A protagonista da história é Clary (Clarissa) Fray, ela tem 15 anos e mora com sua mãe, Jocelyn, no Brooklin, em Nova York. Certa noite ela vai a uma boate chamada Pandemônio com seu melhor amigo, Simon, e é aí que as coisas começam a mudar.

Clary presencia um assassinato, um grupo de três jovens vão atrás do menino que ela estava "paquerando", mas tem algo de errado: só ela consegue vê-los e o corpo do garoto desaparece assim que ele morre. Obviamente, ela fica em entender nada.
O menino nunca mais chorou e nunca mais se esqueceu do que aprendeu: que amar é destruir e que ser amado é ser destruído.
Um dos meninos do grupo faça para ela que na verdade aquela pessoa não era um ser humano comum, ele era um demônio. Mas demônios existem?

No dia seguinte ela se encontra com esse mesmo rapaz, seu nome é Jace Wayland, e ambos estão em busca de respostas.

Jace explica que ele e seus amigos, Alec e Isabelle Lightwood, são na verdade caçadores de sombras (ou shadowhunters, no original). Mas o que são esses Caçadores de Sombras? Eles são seres que caçam demônios e outras criaturas sobrenaturais que prejudicam de alguma forma os humanos - ou mundanos, como eles chamam.
- O sarcasmo é o refugio dos fracos - disse ela a ele.
- Não consigo evitar. Uso minha sagacidade para esconder minha dor interna.
Eles também usam um tipo de tatuagem temporária. Cada tatuagem/marca tem um propósito e um tempo diferente, e uma dessas marcar é justamente fazer com que os humanos não os vejam.

Mas tem uma questão que nem Jace nem Clary conseguem responder: como ela conseguiu vê-los se eles estavam com essa marca?

Ao voltar para casa mais surpresas a aguardam: sua mãe sumiu e tem um demônio lá esperando por ela. A menina consegue matar o demônio mas acaba sendo envenenada por ele. Jace a encontra e a leva para o Instituto - que é o lugar onde os Caçadores de Sombras ficam - para tentar salvá-la.
Se havia uma coisa que ela estava aprendendo com tudo isso era a facilidade com que é possível perder tudo aquilo que se pensa que será para sempre.
Ela acorda no Instituto cheia de dúvidas: quem ela realmente é? Por que os demônios pegaram sua mãe? Será que ela está viva?

A menina vai atrás de Luke, um amigo da família, mas ele parece não se importar e não querer falar com ela. É então que ela percebe que está sozinha.

Clary vai atrás de soluções e respostas, nos levando a conhecer cada detalhe desse novo mundo que Cassandra Clare criou para nós.
As piores coisas que os homens já fizeram foram em nome do amor.
Sabe quando você lê o primeiro livro e quer comprar a série inteira? Foi isso que eu senti com Cidade dos Ossos.

O universo criado é super diferente e fascinante, mostrando os seres sobrenaturais de uma forma bem original e fácil de se imaginar, com personagens e uma história bem construída, com bastante ação e expectativas. Toda essa mistura te prende do começo ao fim.

A narração é em terceira pessoa, mas o ponto de vista predominante é o de Clarissa.
Onde há sentimentos não correspondidos, há um desequilíbrio de poder. É um desequilíbrio fácil de ser explorado, mas não é um curso sábio. Onde há amor, frequentemente também há ódio. Podem existir lado a lado.
Não poderia faltar também um triangulo amoroso, né? Ele é formado por Clary, Jace e Simon. Eu definitivamente sou team Jace! Admito que ele me irritou um pouco no começo, mas conseguiu me conquistar.

Eu amei o livro, ele é cheio emoção do início ao fim, as páginas passam sem você nem perceber e quando se dá conta não consegue parar de pensar no que está por vir,

Porém, tem outra coisa que acho importante contar para vocês: tiveram alguns acontecimentos que eu acabei adivinhando logo no começo, e foram coisas que foram reveladas no momento de clímax da história. Não que o livro seja previsível, mas tem coisas que se "pega no ar", aquelas coisas que não dá pra fugir muito dentro do gênero - que é um dos meus favoritos.
Ela ficou imaginando se era realmente possível, no espaço de uma semana, perder todas as pessoas que amava. Imaginou se seria possível sobreviver àquilo. E, mesmo assim, naqueles breves instantes (...) tinha se sentido feliz. Isso era o pior de tudo: ela havia se sentido feliz.
E o final... uau! Que final! To com raiva até agora. Tenho alguns palpites para o próximo mas não vou falar aqui pra não dar spoilers. Só digo uma coisa: demora pra absorver. Sério! Se quiser conversar sobre pode me chamar lá no Twitter, okay? okay ;)

Amei demais esse livro, super recomendo para os fãs de fantasia.

~xoxo
Não entendo por que os mundanos sempre se lamentam por coisas das quais não têm culpa alguma.

18 julho 2015

Resenha: O Sobrinho do Mago


Olá skyscrapers!

Hoje eu vim trazer pra vocês a resenha do meu primeiro livro da maratona: O Sobrinho do Mago, primeiro livro da série As Crônicas de Nárnia. Eu adorei o livro, e estou ansiosa para ler o resto da série. Essa maratona está sendo ótima para mim, já estou com várias ideias novas para o blog (que contarei assim que terminar a maratona) e dei uma acelerada nas minhas leituras, que estavam meio lentas desde que eu fiquei doente (só com um livro, e ainda não finalizado. Que vergonha hein, tisk). 

Eu tenho o volume único de Nárnia, como vocês já sabem, e nos outros posts coloquei minha capa, mas aqui vou colocar as capas dos livros mesmo, as que vieram dentro do livro único, okay?

Nome: O Sobrinho do Mago (Série As Crônicas de Nárnia - Livro 1)
Autor: C. S. Lewis
Páginas: 184
Editora: Martins Fontes
Sinopse: A aventura começa quando Digory e Polly vão parar no gabinete secreto do excêntrico tio André. Ludibriada por ele, Polly toca o anel mágico e desaparece. Digory, aterrorizado, decide partir imediatamente em busca da amiga no Outro Mundo. Lá ele encontra Polly e, juntos, ouvem Aslam cantar sua canção ao criar o mundo encantado de Nárnia, repleto de sol, árvores, flores, relva e animais.







Digory e Polly são vizinhos, e acabam se tornando grandes amigos. Digory se mudou para lá, para a casa de seus tios, porque sua mãe está muito doente e seu pai está na Índia. Lá ele conhece tio André: um homem de meia idade, aparentemente louco, apavorante e que diz ser mago.

Polly faz um tipo de caverna passando do sótão de sua casa e decide mostrar para Digory. Eles descobrem que se continuarem caminhando nesse local podem chegar a todas as casas da rua. Eles decidem, então, ir até a casa abandonada vizinha de Digory, mas não contam muito bem os passos e acabam indo parar no sótão do Tio André.

Ele mesmo se colocou fora do alcance da minha voz.... com que esperteza vocês se defendem daquilo que lhes pode fazer o bem!
Tio André tinha alguns anéis mágicos e, enganando Polly, a faz desaparecer. Ele diz que a menina está em outro mundo e que não tem como voltar, a não ser que tivesse o outro anel e, por conta disso, Digory pega os anéis e vai atrás de sua amiga. Eles vão parar no bosque entre os mundo, e lá eles vêem a oportunidade de grandes aventuras - mas será que eles são espertos e corajosos o suficiente para lidar com o que encontrarão?
Quando a gente quer se fazer de tolo, quase sempre consegue
Eu simplesmente amei o livro. É uma parte de "As Crônicas de Nárnia" que eu ainda não conhecia e, pra falar a verdade, já havia pensado muito sobre. Todo fã de Nárnia deveria ler esse livro, sem mais! E a escrita de Lewis é impecável: ele consegue criar situações grandes e as crianças lidam com elas como crianças mesmo. Como assim? Bem, lemos muitos livros com personagens infantis que tem atitudes de adultos, mas nesse caso não: eles realmente agem como crianças, com toda a coragem e o espírito de aventura que se pode ter.


Em poucas páginas, Lewis cria uma história completamente envolvente, descreve com cuidado o mundo novo, dá uma boa introdução para os outros livros e desenvolve personagens cativantes. É praticamente impossível não sentir raiva de Tio André, não torcer por Polly e Digory e não se encantar com as primeiras aparições de quem que já estamos familiarizados pelos filmes. Só tem uma pergunta que não sai da minha mente: por que O Sobrinho do Mago não virou filme? Ia dar um filme excelente!
Todos conquistam o que desejam, mas nem sempre se satisfazem com isso.
Vale lembrar que é um livro focado no público infantil, portanto não terão grandes tramas nem um enredo todo elaborado, e a linguagem é bem simples. Mas recomendo a leitura para todas as idades, eu me apaixonei ainda mais por esse universo e por Aslam - se for possível. E a descrição de Aslam... é surreal. Você consegue vê-lo na sua frente com a precisão da descrição, consegue sentir o que ele sente, você quer correr, pular em cima dele, abraçá-lo e não largar mais.


Só não dei cinco patinhas porque faltou aquela sensação de "é o meu favorito", sabe? Com certeza está entre os meus livros de cabeceira, mas não é tão "a mais" como os que eu classifico com essa nota. Porém, se continuar assim os próximos provavelmente estarão.

A única coisa que me incomodou foi a edição... Por ser edição única e econômica, usaram aquelas páginas mais fininhas e - como dá pra ver claramente nas fotos - dá pra ver um pouco do verso da folha, então às vezes era ruim para ler, dependendo de como estavam as frases, porque as letras embaralhavam, e dava dor de cabeça ficar forçando. Mas não me incomodou na leitura toda e pode ter gente que não ligue pra isso, mas atrapalhou um pouco sim.
Não são obrigados a manter sempre a gravidade. Pois também o humor, e não só a justiça, mora na palavra.
Adorei a história, com certeza lerei os próximos livros e quero conhecer mais de Lewis, porque ele realmente de cativou. Super recomendo a leitura, é bem rápida e envolvente, um livro na medida certa. 

~xoxo

22 junho 2015

Resenha: Hisórias Brasileiras de Verão


Olá skyscrapers!

Hoje eu vim trazer uma resenha com um formato um pouco diferente do que estamos acostumados: é um livro de crônicas, então não terá o resumo nem quotes, mas falarei um pouco sobre a estrutura em si. Let's Go.

Nome: Hisórias Brasileiras de Verão (Coleção As Melhroes Crônicas da Vida Íntima)
Autor: Luis Fernando Veríssimo
Páginas: 281
Editora: Objetiva
Sinopse: Os bares. A praia. A casa. Ele, ela, os outros. As paixões arrasadoras. Os ódios mortais. Histórias Brasileiras de Verão revela o dia-a-dia da classe média brasileira pelo humor genial de Luis Fernando Verissimo.
Um dos escritores mais talentosos do país apresenta aqui seus melhores textos sobre o obscuro território de nossas relações cotidianas.






A nota foi um pouco difícil de escolher, porque, como são crônicas, tem umas que eu gostei muito, e outras que eu não me interessei tanto assim, então olhei para todas as minhas anotações e cheguei a essa nota média para o livro todo - porque é realmente bom.

O livro é recheado de histórias descontraídas, você começa a ler e nem percebe o tempo passar. E tem de todos os tipos: enquanto tem uma de uma página, tem outra que é dividido em três partes e cada parte do é longa, então é possível agradar a todos os gostos.

Como o nome já sugere, todos os contos tem essa temática do verão brasileiro, e as histórias variam de engraçadas ou uma cômica dramática, às vezes descrevendo as cenas superficialmente, às vezes indo um pouco mais para o íntimo das personagens.

Recomendo o livro pra você que gosta de ler umas histórias rápidas às vezes, só para passar o tempo (ou até para quem adora colocar livros na sala de visitas, por que não?). Eu adoro esse tipo de livro, e se tratando de Luis Fernando Veríssimo eu coloquei certa expectativa em cima dele, e fico feliz em dizer que ele conseguiu alcançar e até superar. 

Só acho que a capa poderia ser diferente, embora eu tenha gostado bastante da escolha das cores, não achei que definiu bem o livro. As páginas são aquelas amarelinhas que todos nós amamos, e a revisão e a diagramação estão ótimas.

Vocês gostam desse estilo de livro? Se gostam, já conheciam esse? Deixe sua resposta e opinião nos comentários!

~xoxo

15 junho 2015

Resenha: 30 Dias com Camila


Olá skyscrapers!

Eu estava sentindo falta de fazer resenhas aqui! Mas em breve divulgarei o cronograma novo, então não percam. Estou montando um padrão nos quadros, para não ficar muito tempo sem postar algum. O lay novo deu alguns problemas, e não estou conseguindo mexer nele direito, mas assim que eu conseguir arrumar e atualizar conto todas as novidades pra vocês.

Hoje vim falar de um livro que comecei a ler por uma fanfic, que foi uma adaptação da história, e eu não imaginava ser assim, dessa categoria - porque o blog que li não costumava postar coisas assim -, que não me agrada muito, sinceramente , mas acabei lendo o livro quando a pessoa abandonou a fanfic e eu quis saber o final da história. Você também é dessas pessoas que não conseguem abandonar o livro na metade? Bem vindo ao clube.

Pelo que vi sobre o livro, foi mais um que foi escrito como uma fanfic de Crepúsculo e acabou sendo publicado, mas dessa vez é nacional. Vamos conferir?

Nome: 30 Dias com Camila
Autor: Silvia Fernanda
Páginas: 304
Editora: Schoba
Sinopse: A vida de Camila estava um caos. Acabou de completar 30 anos. Perdeu a mãe. Sua melhor amiga se mudou para o outro lado do país. Está apaixonada pelo filho do chefe, que além de ser seu colega de trabalho é noivo de uma mulher que atormenta sua vida. Está entediada, deprimida e a ponto de fazer uma besteira com a própria vida. É uma pessoa que nada tem a perder. E pessoas que não tem nada a perder são muito perigosas...
Edgar tinha vida perfeita. Noivo. Bem sucedido. E finalmente de férias para curtir sua lua de mel em paz. Porém do dia para noite tudo muda: sua noiva foge com outro e para piorar a situação no dia seguinte acorda vendado e algemado a uma cama por uma louca, que após fazer loucuras, lhe faz uma proposta muito chocante: 30 dias de muita intimidade, sem regras, sem compromissos.

A sinopse faz um ótimo resumo da história, então vou colocar um resumo menor que o de costume, com as partes essenciais e algumas que não estão descritas, além de uma pequena correção de uma parte da sinopse.

A história gira em torno das vidas de Camila e Edgar. Os dois tem secretamente uma paixão pelo outro, mas tentam ao máximo controlar seus sentimentos. O motivo? Camila é melhor amiga de seus irmã e amiga da família, além de serem colegas de trabalho, então um nunca contou para o outro sobre seus sentimentos. 
A parte ruim de amar sem ser correspondido, é que você sempre está sozinho, mas nunca disponível.
Edgar está noivo, e sua noiva não gosta nem um pouco da mulher, o que resulta em vários distratos. Porém, certo dia, quando ambos estavam tendo as intimidades do casal, ele acabou dizendo o nome de Camila. Pensou que sua noiva não havia escutado, mas ela o abandona, fugindo com outro. Mesmo que ele não gostasse tanto dela quanto tentava gostar, isso mexeu com ele.

Por outro lado, Camila se vê chegando aos 30 anos deprimida, se sentindo sozinha e infeliz. Em determinado momento, Camila decide que tem que mudar e fazer alguma loucura, algo que realmente queira pelo menos uma vez, e deixa a santinha de lado para ir atrás de seu desejo íntimo: Edgar. Ela sequestra o rapaz e leva ele para o meio do nada, onde ele acorda acorrentado a uma cama, e ela faz uma proposta: 30 dias de prazeres, sem compromissos. 
Cansei de ser boa moça. Cansei de não lutar pelo que eu quero. E eu quero você. Sem mais um minutos de espera. 
Eu gostei da história construída no livro, gostei de como a escritora retratou a tristeza de Camila, você realmente torce para que ela se dê bem... Sobre a parte do sequestro e a proposta feita, não foi uma história que eu gostei, mas foi bem construída, e deu um motivo para as partes eróticas que estariam por vir, diferente de Cinquenta Tons, por exemplo. Mas depois as coisas acabam desandando um pouco...

A escritora até tenta fazer uns suspenses e tramas durante a história, mas ela revela ou resolve muito rápido, não dá tempo de você se envolver com tudo isso. Também há um certo exagero nas cenas eróticas, ficando extremamente vulgar e mal construídas, sem muita emoção. Na realidade, quando as personagens passam para essa segunda etapa do livro, as emoções ficam superficiais demais. Antes estavam um pouco, mas era no início e elas estavam sendo aprofundadas e, do nada, parece que retrocedeu e parou por aí.
- O que foi agora?
- Você não pode ser assim tão doce.
- Por que não?
- Porque essas coisas me fazem gostar de você.
Não houveram grandes evoluções durante o livro e o final foi contado muito rápido. Tem um acontecimento - que não vou contar, obviamente, e se não quiser nem ver o resto por expectativas pule para o próximo parágrafo - em que deveríamos ficar aflitos, nervosos, ansiosos, mas é tudo contado tão rápido que nem da tempo de sentir nada sobre o problema. 

Outro problema que teve foram de erros de revisão, que encontrei alguns. Lendo algumas resenhas, descobri que a edição anterior estava com mais erros, então se você for pegar agora pode ser que eles não estejam mais presentes.
Eu cheguei a um ponto de minha vida, que nada mais vale a pena. Eu só queria por um fim em tudo. Isso deveria ser algo mais simples, mas não é. O dia insiste em amanhecer e invadir o meu quarto. E eu tenho que levantar... Seguir com uma vida que eu odeio.
Em geral, se você gostou de 50 Tons de Cinza provavelmente vai gostar desse livro, mas eu não sou uma dessas pessoas... Não gostei do livro, não recomendo.

Mas lembrando: essa é somente a minha opinião, o que foi ruim para mim pode ser bom para você e vice-versa. 

É isso skyscrapers, o que acharam do livro? Gostam de livros desse estilo? Eu não gosto, e já li alguns para ter certeza disso... Mas quem sabe algum não me surpreende, não é? 

~xoxo

25 março 2015

EHS5: O Primeiro e o Último Filho + Batidas na Porta + A Caveira


Olá skyscrapers!

Hoje vim trazer para vocês mais um post do Especial Horas Sombrias! Está quase no fim o especial de resenhas, mas o EHS continuará, da mesma forma que estava antes, okay?

Agora, vamos às resenhas:

Conto: O Primeiro e o Último Filho
Autor: Liége Báccaro Toledo

Adara vai de encontro a uma bruxa com a intensão de conquistar seu amado Ramon, homem por quem ela é apaixonada, mas é casado com sua amiga. Para tê-lo, ela é capaz de qualquer coisa, mas lembre-se: todo ato tem seus perigos e suas consequências, e todo serviço tem seu preço.

Uma pequena opinião: Esse conto realmente me surpreendeu. O final... Adorei o final! Eu queria muito que esse conto se tornasse um livro. A cena do desespero de Adara com muitos detalhes, mostrando cada cena que foi contada em seu tempo mesmo, seria muito bom. Só acho que o nome do conto devia ser "Filho de Ninguém", acho que descreve bem, rs.

Conto: Batidas na Porta
Autor: R. M. Paiva

Ângela está dormindo, sozinha em casa, quando é despertada por fortes batidas em sua porta. Algo está fora do normal, e a menina de 14 anos não sabe se vai ver o que está acontecendo ou se permanece em seu quarto.

Uma pequena opinião: Na verdade, não gostei muito desse conto... achei bem fraco. Achei as descrições boas, e a personagem principal também, mas não gostei muito da história como um todo.

Conto: A Caveira
Autor: Amanda Leonardi

A personagem conta sua experiência com uma pintura: ele estava no museu e a pintura de uma caveira chamou sua atenção, pela vivacidade da obra. Ele gostou tanto que começou a pensar em como seria a sua própria caveira, se era tão bela como aquela, e esse pensamento tomou seus dias.

Uma pequena opinião: Esse conto me deixou com ideias bem divergentes... ao mesmo tempo que gostei do conto e achei toda essa parte psicológica muito boa, não achei que ele se encaixou no padrão que o livro toma. Porém, não achei que ele ter mudado não seja bom, pelo contrário: gostei da mudança. Só senti falta de um pouco de surpresa... gosto de ser surpreendida, e esse foi um conto bem previsível. Gosto muito de suspense psicológico, e acho que a autora o fez muito bem.

Dos três criticados hoje, o que mais gostei foi "O Primeiro e o Último Filho"  e o que menos gostei foi "Batidas na Porta", mas acho que ficou bem claro nas resenhas, né? Vocês já deviam esperar essas escolhas...

E vocês, já leram o livro? O que acharam desses contos? Gostam de suspense psicológico, como eu?

Se quiser adquirir o livro, entre na página loja, aqui no blog, e veja como.

~xoxo


17 março 2015

EHS4: O Demônio Atrás da Porta + Táxi + O Pianista


Olá skyscrapers! 

Hoje, como terceiro post do especial, estou voltando com o especial Horas Sombrias! Os três contos de hoje são muito bons, espero que gostem. Vamos lá?

Conto: O Demônio Atrás da Porta
Autor: Kleberson Arcanjo

Nathaniel é um menino de 4 anos, e a história começa com ele ouvindo uma história de seu pai antes de dormir. Ele acorda com um ruído estranho, mas não havia nada em seu quarto, e logo voltou a dormir. Ouviu o ruído novamente, e dessa vez ele o dono do barulho entrou em seu quarto, o que será esse ser e o que ele quer com o pequeno Nathaniel?

Uma pequena opinião: Creio que, devido ao limite de palavras, muitas passagens tiveram que ser resumidas. Esse conto poderia facilmente ser um livro, ou um filme. As coisas vem na sua mente com muita clareza. E ainda a referência que tem... Não quero dar spoilers, então não vou falar qual é, mas é uma das histórias que mais gosto. E coube muito bem, ficou ótimo um complementando um outro, os ciclos abrindo e fechando... adorei.

Conto: Táxi
Autor: Luana Navarro

Lia é uma mulher bem-sucedida, que vive em São Paulo, onde o trânsito não anda e sempre nos atrasa, está no carro com um taxista bem apressado e com seu filho que poderia nascer a qualquer momento. Depois de um tempo, o taxista começou a conversar com ela, e algo na forma que ele falava ou em seu tom de voz incomodou a mulher. Seria besteira ou um sexto sentido?

Uma pequena opinião: Essa foi a protagonista mais fácil de torcer até agora! Simpatizei com ela de cara, creio que me identifiquei, pois já estive em uma situação parecida de pressentimento (só que sem a parte do filho, se bem que isso me ajudou a gostar ainda mais dela). A história está bem construída, gostei bastante de como ela terminou e da corrida louca por SP, que foi um ótimo cenário para a história.

Conto: O Pianista
Autor: Thays Martins de Paiva

A  história começa com um homem tocando piano de forma majestosa, e sua platéia contente, extasiada, aplaudindo de pé a cada música finalizada. O musicista na verdade havia feito um tipo de pacto com Hades,que agora mandou seus servos atrás dele. O que ele pode fazer para fugir dali? E o que ele havia feito para aborrecer Hades?

Uma pequena opinião: Essa história está numa mescla muito boa com o Drama. Gosto de histórias assim, porém achei que ela foi pouco desenvolvida. Entendo que o limite de caracteres era baixo, mas não consegui me apegar ao personagem a ponto de sofrer junto com ele, infelizmente.

Como fiz nos anteriores, vou classificar o melhor e o pior do post, dos três criticados hoje. O que mais gostei foi O Demônio Atrás da Porta, e o que menos gostei foi O Pianista, justamente por não conseguir me apegar aos personagens. 

E vocês, o que acharam? Se interessaram por algum deles? 

~xoxo


14 março 2015

Resenha: Divergente


Olá skyscrapers!

Cá está mais um post do especial, dessa vez com o livro Divergente! Já adianto: se engana quem acha que é cópia de Jogos Vorazes, sim, ambos são distopias e sim, ambos tem guerra e personagens femininas fortes, mas isso não significa que são iguais. Cada um é uma história em particular, e as diferenças ficam bem claras com a leitura. Dito isso, vamos à resenha.

Nome: Divergente - Uma Escolha Pode te Transformar (Série Divergente - Livro 1)
Autor: Veronica Roth
Páginas: 504
Editora: Rocco
Sinopse: Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


A história é contada pelo ponto de vista de Beatrice Prior, uma garota de 16 anos, da Abnegação, que está prestes a passar pelo momento que poderá mudar a sua vida. Para falar desse momento, vamos conversar um pouco sobre a realidade que o livro nos mostra: depois de muitas guerras, os antepassados dos nossos personagens julgaram que a "culpa" do que estava ocorrendo era da personalidade das pessoas, e de sua tendência a fazer o mal. Devido a isso, a sociedade foi dividida em cinco facções: Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição.

Para quem culpa o egoísmo, existe a Abnegação; quem culpa a agressividade, se encontra na Amizade; aos que culpam a covardia, existe a Audácia; se culpam a duplicidade, vão para a Franqueza; e para os que culpam a ignorância, foi criada a Erudição. Existem também os sem-facção, que não conseguiram passar pela iniciação da facção que escolheram e tiveram que ir para a rua. Eles não tem lar, só tem comida graças aos membros da Abnegação, e para o resto são praticamente invisíveis.
- Nós acreditamos na coragem, na ação, em sermos livres e em aprender as habilidades necessárias para expurgar o mal do mundo, para que o bem possa crescer e prosperar. Se você também acredita nestas coisas, nós os recebemos de braços abertos.
Existem também os Divergentes, que se encaixam em mais de uma facção e, portanto, são vistos como ameça, já que a mente deles trabalha de forma diferente das dos outros, eles não se limitam a um tipo de escolha, a um tipo de visão, sendo assim, eles não são tão fáceis de controlar quanto os outros.

Aos 16 anos, todo jovem deve passar por uma cerimônia de escolha, onde ele decide se continua na sua facção atual com a sua família ou vai para outra. Para ajudá-los nesse momento, existe um teste de aptidão, onde eles passam por uma simulação que mostra onde ele se encaixa. 
A razão humana é capaz de justificar qualquer mal; é por isso que não devemos depender dela.
Quando Beatrice passa por esse teste, o resultado mostra que ela é uma Divergente. Tori, a pessoa que aplicou o teste nela, diz para não contar para ninguém sobre o ocorrido, ninguém pode saber que ela é uma Divergente pois isso é muito perigoso, e ela muda a resposta do teste da menina. Beatrice não entende o porquê de ser tão perigoso, mas segue o conselho de Tori.

Beatrice decide ir para a Audácia, mesmo se sentindo triste por abandonar sua família, pois isso é o que ela sempre quis, e passa a ser conhecida como Tris. Lá, ela e todos os outros que estão entrando passarão por uma rígida seleção, que até coloca suas vidas em risco. Ela faz amizades, inimizades e até conhece o amor. Porém, Tris está fazendo parte de algo muito maior, que terá que aprender como lidar, além de estar conhecendo o real perigo que é ser Divergente e luta para fazer as coisas de um modo que ninguém perceba que ela é diferente
- Porque o medo não faz com que você se apague, ele faz com que você acenda. Já vi isso acontecendo com você. É Fascinante.
E aqui temos mais um livro cuja personagem principal é uma mulher, e uma mulher forte. Isso sempre chama a minha atenção nos livros, porque é uma coisa muito difícil de acontecer, a grande maioria segue aquele velho esteriótipo... Mas, deixando meu eu feminista de lado um momento, Tris é aquela personagem que inspira, apesar de certos pensamentos e escolhas. Admito que existem momentos que temos vontade de entrar a história e fazer ela acordar para a "realidade", mas ela consegue ser forte e batalhadora do início ao fim, não pensando somente em si mesma.

Outra coisa que me chamou atenção foi a escrita de Veronica Roth. Ela tem aquele tipo de escrita leve, que flui super bem e você nem vê as páginas passando, sabe? E o livro termina com aquele gostinho de quero mais. Tiveram alguns pontos que ficaram em aberto mas, se tratando de uma série, creio que serão fechados no decorrer dos próximos livros.
Ele me encara e não desvio o olhar. Ele não é um cachorro, mas valem as mesmas regras. Desviar o olhar é sinal de submissão. Encará-lo é sinal de desafio. É uma escolha minha.
Apesar de ter tido um spoiler enorme antes de começar a ler e dos vários comentários que vi de ser uma cópia de THG - por isso quis falar sobre no início -, decidi ir atrás porque achei a sinopse do livro muito interessante, e li umas resenhas que me deixaram ainda mais com vontade. Não me arrependo de ter ido atrás, mas me arrependo de ter demorado tanto para ler. Essas coisas não atrapalharam em nada meu aproveitamento, pelo contrário, até penso que muita gente falou sem ter realmente lido Divergente. 

A história é muito boa e conseguiu me conquistar, mal posso esperar para ler os próximos da série! Adoro distopias, ainda mais com personagens principais tão bem construídos. O livro tem romance, sim, mas não é um livro de romance. O romance cabe muito bem na história, a reação de Tris com relação a ele foi super coerente - diferente de muitas histórias que lemos e vemos por aí - e não tirou nenhum momento o foco da sociedade e do poder que as escolhas deles tem. 
O abismo serve para nos lembrar que há um limite tênue entre a coragem e a estupidez!
Não sei falar do material da editora, pois li em e-book, mas quanto à revisão não tenho nada a reclamar. Não gostei muito da tradução dos nomes das facções... Os nomes foram escolhidos com muito cuidado pelas pessoas que as "criaram" na história, e achei que as mudanças  - mudar a classe gramatical - fizeram com que esses nomes perdessem um pouco a "força", por assim dizer. Mas somente isso.

Se você é fã de histórias distópicas, não pode deixar de ler esse livro! Adorei, me prendeu do início ao fim, e sei que ocorrerá com vocês também! E você que já leu, deixe nos comentários ou nas redes sociais o que você achou do livro, lembrando de deixar um aviso bem grande se tiver algum spoiler, okay?

~xoxo
O objetivo não é perder o medo. Isso seria impossível. Aprender a controlar seu medo e libertar-se dele é o verdadeiro objetivo.