12 fevereiro 2016

Resenha: O Teorema Katherine


Olá Skyscrapers!

Hoje eu vim trazer pra vocês a resenha do livro O Teorema Katherine, do nosso titio João Verde! Vocês podem ver a resenha em vídeo logo abaixo e a resenha escrita depois da caixinha do vídeo.



Nome: O Teorema Katherine
Autor: John Green
Páginas: 304
Editora: Intrínseca
Sinopse: Após seu mais recente e traumático pé na bunda - o décimo nono de sua ainda jovem vida, todos perpetrados por namoradas de nome Katherine - Colin Singleton resolve cair na estrada. Dirigindo o Rabecão de Satã, com seu caderninho de anotações no bolso e o melhor amigo no carona, o ex-criança prodígio, viciado em anagramas e PhD em levar o fora, descobre sua verdadeira missão: elaborar e comprovar o Teorema Fundamental da Previsibilidade das Katherines, que tornará possível antever, através da linguagem universal da matemática, o desfecho de qualquer relacionamento antes mesmo que as duas pessoas se conheçam. Uma descoberta que vai entrar para a história, vai vingar séculos de injusta vantagem entre Terminantes e Terminados e, enfim, elevará Colin Singleton diretamente ao distinto posto de gênio da humanidade. Também, é claro, vai ajudá-lo a reconquistar sua garota. Ou, pelo menos, é isso o que ele espera.


O livro conta a história de Colin Singleton, um prodígio de 17 anos, viciado em anagramas e Katherines. Ele já namorou 18 Katherines, e acabou de levar um pé na bunda da número 19. Todas as Katherines que ele namorou terminaram com ele, mas esse término em particular acabou com o menino. 

Ele fica tão arrasado que sai com Hassan, seu melhor amigo, para uma viajem sem destino, com a esperança de conseguir solucionar a segunda coisa que o está afligindo: ele precisa de alguma ideia brilhante, um "momento eureca", para se tornar um gênio e não ser somente um ex-prodígio que se perde no meio do caminho.
Quando se trata de garotas (e, no caso de Colin, quase sempre se tratava), todo mundo tem seu tipo. O de Colin Singleton não é físico, mas linguístico: ele gosta de Katherines. E não de Katies, nem Kats, nem Kitties, nem Cathys, nem Rynns, nem Trinas, nem Kays, nem – Deus o livre – Catherines. K-A-T-H-E-R-I-N-E. Já teve dezenove namoradas. Todas chamadas Katherine. E todas elas – cada uma, individualmente falando – terminaram com ele.
Vou parar o resuminho por aqui, mas dá pra ver mais na sinopse (como vocês já devem ter lido). Porém, acho que a sinopse fala demais, mas aí fica a seu critério.

Esse é um livro bem leve, ótimo para ler em uma ressaca literária, por exemplo. Ele flui super rápido, com aquela linguagem típica do titio John, sabe? 

Ao contrário do que muitos pensam, o livro não fala só de matemática. Claro que esse é um tema super importante, e tem todos os gráficos e tal, mas é tudo mais para ilustrar, para dar um toque de verdade naquilo tudo que Colin está falando, e isso se faz em todos os temas, nesse caso foi matemática. Se você quiser se aprofundar mais no teorema, tem um apêndice no final que explica tudo, mas não é necessário para a leitura, então dá pra todos os gostos, mesmo se você não é de exatas (meu caso, biológicas, ooooi)
Eu não acho que seja possível preencher um espaço vazio com aquilo que você perdeu. Não acho que nossos pedaços perdidos caibam mais dentro da gente depois que eles se perdem.
Já os personagens não achei tão bem construídos assim... Claro que eles são desenvolvidos durante a leitura, mas tem muita coisa que acontece rápido e não condiz tanto assim com outros pontos deles, ou coisas que eu gostaria de ter visto mais, me aprofundado mais. Porém, nada que atrapalhe, só ir acompanhando que pega o ritmo deles fácil , porque o que fazem também não é nada impossível de acontecer. 

Apesar disso, eles tem características bem marcantes, não são personagens complexos.

Tem também a questão das Katherines, que vão sendo apresentadas para o leitor em paralelo com a história no presente, alternando para as coisas que o Colin passou em seus relacionamentos anteriores - que são de extrema importância, como vocês podem perceber.
É possível amar muito alguém, ele pensou. Mas o tamanho do seu amor por uma pessoa nunca vai ser páreo para o tamanho da saudade que você vai sentir dela.
Eu gostei do livro. Esperava mais, admito, mas eu gostei. 

A história também é recheada de metáforas e lições para o leitor, coisas que as personagens aprendem que é super pra passar uma mensagem pra gente, bem no estilo John Green mesmo.

Ele tem cenas engraçadas, um romance bem descomplicado e tanto a narrativa quanto a história são bem leves, e isso é levado do começo ao fim, ou seja, até os momentos de clímax e o final da história são dessa maneira. 

Aquele típico livro de banca, bom para todas as idades, perfeito para passar o tempo e marcar frases inspiradoras.

~xoxo

Um comentário:

  1. Só agora é que eu vi que traduzindo o nome do "John Green" dava "João Verde" hahaha! Obrigada!
    Ainda não li esse livro. Aliás, o primeiro e único que eu já li dele foi "A Culpa é das Estrelas". Gostei, mas achei muito dramático.
    Quanto ao seu post anterior sobre a primeira entrevista de emprego, eu me identifiquei. Eu sou péssima em entrevistas de emprego. Fico sempre muito nervosa e com esse nervosismo acabo sem o trabalho. Triste vida!

    Beijos.

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