Mostrando postagens com marcador markus zusak. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador markus zusak. Mostrar todas as postagens

06 julho 2015

Versus: A Menina que Roubava Livros - LivroxFilme


Olá skyscrapers!

Hoje eu vim trazer o versus de "A Menina que Roubava Livros". Pelas minhas resenhas (clique aqui para ver a resenha do livro e clique aqui para ver a crítica do filme) já da pra perceber que existe grande diferença entre eles, mas aqui vou listar as principais diferentes, e as que mais me incomodaram. 

O post conterá spoilers, sua maioria do livro, mas terão um aviso antes. Se você quiser ler a postagem mesmo assim pode, sem problemas, mas fiquem atentos aos avisos se não quiserem essas "prévias".

O principal intuito disso é fazer uma crítica da adaptação cinematográfica dos livros, se ela é boa ou não e se é fiel ou não ao livro. Dito isso vamos à crítica.


Vou começar falando da história em si: no livro, a história está muito mais completa. Claro que no livro sempre tem coisas a mais do que no filme, mas houveram cenas do filme que era pra você ter um tipo de reação que, se você não leu o livro, você não tem. Ficou informação faltando, informação que era pra ter na história do filme. Vou dar um exemplo (e, se não quer spoiler, pule o próximo parágrafo):

Quando Max fica doente, e Liesel lê para ele, vendo o filme você não tem tanto apego assim por eles e pela amizade deles, você não sente o que está acontecendo com ela para querer ler para ele, porque não tivemos cenas de amizade antes. Não teve a amizade de Liesel e Max, só tem seus pais abrigando o judeu. Ao assistir, você até sente que ela se apega a ele porque era quem estava lá no momento, e não é bem assim. Também quando ela o procura na cena que tem os judeus pegos, você não sente que ela gosta tanto dele assim a ponto de enfrentar tudo e procurá-lo ali, principalmente por esse ponto da amizade. Houveram pouquíssimas cenas dos dois antes disso acontecer. E ele não está lá também - o que tira o peso da cena final. Seria muito mais impactante se ela o tivesse visto, como no livro, mas você não sente nada, só alívio por saber o que aconteceu com ele, já que ele não aparece mais.

Deu pra ver os furos? Isso porque só citei alguns. Houveram várias cenas que perderam peso, suspense ou emoção por ter faltado alguma cena anterior para te fazer sentir isso. Sempre digo e repito: o filme tem que se sustentar por si só, não deve esperar pelo livro, esperar que quem está vendo leu. Ele tem que causar as emoções sozinho.

Outro ponto que ficou bem mais fraco no filme foram as personagens: elas ficaram muito superficiais, enquanto no livro vamos nos aprofundando nelas a cada capítulo, até imaginamos as reações das personagens se descobrissem isso ou aquilo que ocorre, mas no filme não temos isso.

Como eu falei na minha crítica, o filme tenta te induzir a realizar certa ação sem você realmente senti-la, como o apego pelas personagens, ou comoção em certa cena, ansiedade e por aí vai. Já no livro, mesmo com a Morte nos dando vários "spoilers" sobre o que irá acontecer, você sente do mesmo jeito, e de forma muito intensa. Na verdade, isso deixa até pior: você se apega tanto aos personagens que quando tem algum suspense você já acha que vai acontecer a tragédia que ela disse antes e fica angustiado, e isso nem o final do filme - que é a cena mais "emocionante", por assim dizer - depois de ver o filme todo, consegue te fazer se sentir assim.

Outra grande diferença - essa não sendo ruim - foi que Liesel e Rudy tiveram mais foco. Porém, sem sucesso para emoções ainda. Eles dão muito mais foco do que deveriam ter, mostrando cenas sem tanta importância na história - o que não seria problema, se tivessem colocado todas as cenas importantes. Parece que eles estavam querendo colocar um pouco mais de romance no drama, o que é normal quando livros viram filmes, e acho que para sentirmos mais (spoiler) na cena final, quando ele morre e ela o beija, mas, mesmo tentando induzir isso, não não sentimos realmente esse afeto pelas personagens, nós só torcemos porque sabemos que temos que torcer, porque percebemos isso, sabe? E no livro, mesmo sem essa atenção toda, sentimos demais quando tudo acontece com eles.

Então é isso, como falei na crítica, o filme tem grandes atores em péssimos papeis, com uma trama rasa e com pouca emoção, enquanto o livro meche completamente com nossos sentimentos e faz com que entremos na história, parece que estamos observando todas essas reações das personagens.

Infelizmente é isso o que eu tenho a dizer. Não gosto de ser negativa, mas não vou mudar a crítica para ficar mais amena sendo que essa é a minha opinião. Coloquei como razoável na crítica do filme porque a história está bem completa, mas confesso que foi bom pouco que não coloquei nota menor. Assistir o filme não é perda de tempo, você pode gostar, mas vá sem tantas expectativas assim e leia o livro antes, para ligar todos os pontos.

Lembrando que essa é a minha opinião, às vezes o que eu não gostei você pode ter gostado e vice-versa.

E vocês, já viram o filme ou leram o livro? O que acharam? Concordam comigo? Deixe sua opinião nos comentários.

~xoxo

05 junho 2015

Nas Telas: Filme "A Menina que Roubava Livros"


Olá skyscrapers!

Quem aqui já ouviu falar sobre "A Menina que Roubava Livros"? Eu já fiz a resenha do livro aqui, e agora vim falar para vocês sobre o filme. 

Desculpem não ter postado na quarta, mas a internet simplesmente não estava pegando, e a do meu celular não é suficiente para fazer um post. Quem me acompanha no twitter já sabia disso, mas, para quem não viu, fica aqui minha explicação e, novamente, me desculpem.

Não irei comparar o livro e o filme agora, mas vocês podem fazer a comparação pelas duas críticas. Ou esperem pelo versus dos dois, que eu breve eu trarei, falando das diferenças que eu achei mais marcantes. 

Vamos à resenha?
Obs: Esse filme não é recomendado para menores de 10 anos.

Nome: A Menina que Roubava Livros
Sinopse: Durante a Segunda Guerra Mundial, uma jovem garota chamada Liesel Meminger sobrevive fora de Munique através dos livros que ela rouba. Ajudada por seu pai adotivo, ela aprende a ler e partilhar livros com seus amigos, incluindo um homem judeu que vive na clandestinidade em sua casa. Enquanto não está lendo ou estudando, ela realiza algumas tarefas para a mãe e brinca com a amigo Rudy.
Dirigido Por: Brian Percival
Com: Geoffrey Rush, Emily Watson, Sophie Nélisse, Ben Schnetzer, Nico Liersch, Heike Makatsch, Gotthard Lange e Carina N. Wiese
Gênero: Drama






O filme se passa na Alemanha durante a segunda guerra mundial e nos mostra a vida de Liesel Meminger, uma garotinha que foi levada pela mãe para ser cuidada por pais adotivos, Rosa e Hans Hubermann, por ser melhor e mais seguro para ela e seu irmão, mas o menino acabou falecendo no caminho, levando Liesel ao seu primeiro roubo: o manual do coveiro.

Liesel faz amizade com seu vizinho, Rudy, e acaba se apegando demais ao pai, que é carinhoso e sempre está por perto quando ela precisa. Liesel era analfabeta, e seu pai adotivo que a ensina a ler e escrever, o que resulta em uma enorme paixão da menina pelas palavras. Depois de um tempo Liesel começa a roubar livros para acrescentar sua coleção e para se apaixonar por uma nova história - e até ler para seu amigo Max, um judeu que a família está hospedando clandestinamente no porão.


O filme tem grandes atores em péssimos papeis, com uma trama rasa e com pouca emoção, o que é uma pena. Não teve nenhum personagem que teve uma grande evolução ou que tenhamos conseguido nos apegar durante o filme. Mesmo as personagens com características marcantes não extremamente superficiais, o que prejudica muito no aproveitamento do filme, mas esse não foi ainda o ponto negativo principal.

A trama toda foi mal elaborada. Contou a história toda, realmente, mas não foi capaz de se aprofundar, de emocionar e nem de realmente cativar o telespectador. Tem muitas partes que deveríamos nos emocionar, mas não sentimos nada, ou coisas pelas quais deveríamos torcer que não conseguimos nem sequer nos apegar. O filme - e todos os seus elementos - tentam te induzir a realizar certa ação sem você realmente senti-la. 


Gostei muito da escolha das cores e do figurino, que foi o que mais me chamou atenção no filme, infelizmente.

Parece que tentaram focar mais no relacionamento de Liesel e Rudy e em suas aventuras do que no momento da guerra em si e das dificuldades da atualidade deles, e eles conseguiram isso, porém novamente superficial. Por estar tudo em guerra e todo o medo que eles supostamente deveriam ter, acho que só terem dado pequenos vislumbres disso e ainda na terceira parte do filme foi uma escolha ruim. 


Novamente, eles querem que você torça pela Liesel e sinta pena de suas perdas e suas dificuldades, mas não conseguem fazer você sentir aquilo que a menina está passando. No próximo parágrafo darei um pequeno spoiler para exemplificar os pontos anteriores, então se você ainda não viu o filme, recomendo que não leia. Colocarei em itálico para diferenciá-lo.

Quando Max volta, deveríamos sentir emoção ao vê-lo, e também deveríamos ter ficado tristes quando ele saiu certo? Mas realmente conseguimos criar laços com a personagem ou sentir os laços criados entre ele e Liesel? E no momento em que temos a leitura no porão: dá pra sentir o medo das pessoas? Você consegue sentir o que estava acontecendo naquele momento, com a guerra acontecendo e eles indefesos? Dá pra sentir o que aconteceu na hora que Liesel começa a contar a história? 


Tem muitos outros exemplos como esses, pois foi tudo mais ou menos dessa forma. Porém, não achei justo classificar o filme como ruim - embora admito que tenha pensado nisso -, pois ele conta bem a história, e conseguiu fechar quase todos os pontos que foram abertos durante a trama. É um filme razoável, mais para o ruim do que para o bom, mas não é uma perda de tempo. Dá para você passar um tempo satisfatório assistindo, e tem várias cenas que você lembrará por um tempo, mas não é nada muito marcante, então não se encha de expectativas.


Não gosto de fazer críticas negativas, mas sempre farei críticas sinceras. E, mais uma vez, a crítica não está sendo baseada junto com a história do livro e suas diferenças, e sim sobre o filme sem si, separado de tudo. Até porque, se fosse comparar com o livro, a nota seria diferente. 

Outra coisa que não gostei, mas agora não entrando na crítica, foi a sinopse do filme: não é nada atraente ou intrigante. Se eu fosse escolher assisti-lo pela sinopse, eu não teria dado o play. Tenta falar de tudo sem falar direito sobre nada, e sem descrever bem a história.
E lembrando: essa é somente a minha opinião, o que foi ruim para mim pode ser bom para você. Veja pelo resuminho do filme e decida se quer ver ou não para tirar suas próprias conclusões.
O que você achou do filme? Concorda comigo ou discorda? Irei adorar saber a opinião de vocês!

E pra se ainda não se decidiram entre assistir ou não, deixo para vocês o trailer do filme.

~xoxo



11 março 2015

Resenha: A Menina que Roubava Livros


Olá Skyscrapers!

Hoje eu vim trazer a primeira resenha do especial! É sobre um livro que me emocionou muito e que está entre os meus queridinhos - e também me ensinou um pouco de alemão, pelo menos a parte dos xingamentos, rs - , é "A Menina que Roubava Livros". Já vi o filme também, e em breve trarei a crítica e a comparação para vocês, porque agora é hora de falar de comoção! Vamos lá?

Nome: A Menina que Roubava Livros
Autor: Markus Zusak
Páginas: 480
Editora: Intrínseca
Sinopse: A trajetória de Liesel Meminger é contada por uma narradora mórbida, surpreendentemente simpática. Ao perceber que a pequena ladra de livros lhe escapa, a Morte afeiçoa-se à menina e rastreia suas pegadas de 1939 a 1943. Traços de uma sobrevivente: a mãe comunista, perseguida pelo nazismo, envia Liesel e o irmão para o subúrbio pobre de uma cidade alemã, onde um casal se dispõe a adotá-los por dinheiro. O garoto morre no trajeto e é enterrado por um coveiro que deixa cair um livro na neve. É o primeiro de uma série que a menina vai surrupiar ao longo dos anos. O único vínculo com a família é esta obra, que ela ainda não sabe ler.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites com a conivência do pai adotivo, um pintor de parede bonachão que lhe dá lições de leitura. Alfabetizada sob vistas grossas da madrasta, Liesel canaliza urgências para a literatura. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A vida ao redor é a pseudo-realidade criada em torno do culto a Hitler na Segunda Guerra. Ela assiste à eufórica celebração do aniversário do Führer pela vizinhança. Teme a dona da loja da esquina, colaboradora do Terceiro Reich. Faz amizade com um garoto obrigado a integrar a Juventude Hitlerista. E ajuda o pai a esconder no porão um judeu que escreve livros artesanais para contar a sua parte naquela História. A Morte, perplexa diante da violência humana, dá um tom leve e divertido à narrativa deste duro confronto entre a infância perdida e a crueldade do mundo adulto, um sucesso absoluto – e raro – de crítica e público.


Primeiro, as cores.
   Depois, os humanos.
   Em geral, é assim que vejo as coisas.
   Ou, pelo menos, é o que tento.

      • EIS UM PEQUENO FATO •
            Você vai morrer.
É assim que começa A Menina que Roubava Livros. A Morte se apresenta e é ela que conta a história de Liesel Meminger. A história se passa na Segunda Guerra Mundial, durante a "liderança" de Hitler.

Liesel e seu irmão estão no trem com sua mãe quando seu irmão falece, e esse é o primeiro encontro da Morte com a menina. A viagem é interrompida e seu irmão é enterrado num cemitério próximo. Um dos coveiros deixa cair um livro, e Liesel rapidamente o pega, seu primeiro roubo: O manual do coveiro


Ela é levada para um casal que iria adotá-la: Rosa e Hans Hubermann, seus novos "pais". 

Rosa é nervosa, grosseira e rigorosa de início, mas no decorrer da leitura vamos entendendo mais a mulher e começamos a nos afeiçoar por ela. Ela na verdade é carinhosa, e esse seu modo de agir é só o que ela se tornou para lidar com tudo, é uma imagem que a faz se sentir mais forte. A gente até se apega aos apelidos saukerl e saumensch e até passa a considerá-los amorosos.

Hans é atencioso e carinhoso, sempre esquecendo dele mesmo para ajudar a quem ama e fazendo de tudo para colocar um sorriso no rosto de sua mulher e sua nova filha, e também sempre tenta ajudar os outros no que pode. Outro ponto marcante de Hans é seu acordeão, que por sinal a menina ama escutar.
O ser humano não tem um coração como o meu. O coração humano é uma linha, ao passo que o meu é um círculo, e tenho a capacidade interminável de estar no lugar certo na hora certa. A conseqüência disso é que estou sempre achando seres humanos no que eles têm de melhor e de pior. Vejo sua feiúra e sua beleza, e me pergunto como uma mesma coisa pode ser as duas. Mas eles tem uma coisa que eu invejo. Que mais não seja, os humanos têm o bom senso de morrer.
Liesel acorda várias vezes durante a noite com pesadelos, e é seu pai adotivo que vai confortá-la. Ela é muito apegada ao seu primeiro livro, mesmo não sabendo lê-lo, pois a faz se lembrar de sua mãe biológica e de seu irmão. 

No decorrer da história tem mais duas pessoas que se tornam importantes na vida da menina: Rudy e Max.


Rudy é seu vizinho e seu primeiro amigo. Eles passam o dia todo juntos: vão para a escola juntos, brincam juntos, brigam, apostam corridas, se metem em encrencas, fazem coisas erradas, se ajudam, compartilham medos e segredos. Liesel confia em Rudy e ele a faz se sentir bem, e o menino também se sente assim com relação a ela. 

Max é outro ponto de paz para Liesel, e um mudou completamente a vida do outro. Max é um judeu que sua família está cuidando e escondendo no porão, e um se apega ao outro com todas as suas forças, como se fosse isso que os mantivesse vivos.
Odiei as palavras e as amei, e espero tê-las usado direito.
Aos poucos Liesel vai aprendendo a ler e escrever e vai começando a enxergar o mundo com seus próprios olhos, não somente pelo que as pessoas falam dele. Ela se conecta com as palavras e tem uma relação de amor e ódio com elas, pois, ao mesmo tempo que elas podem tornar nosso dia cinzento, elas também podem colorir tudo. Liesel se apega às palavras e, pode ter certeza, ela sabe como usá-las.
Lamentou acordar. Tudo desaparecia quando ela estava dormindo.
Tudo que eu for tentar falar sobre esse livro não será o suficiente. Sabe aquele livro que você levaria com você sua vida inteira? Aquele livro que muda te envolve e te cativa? Esse livro é A Menina que Roubava Livros. Com certeza ele entra para a listinha de "livros para ler antes de morrer. 

No início eu não achei que fosse gostar tanto, nos primeiros capítulos eu não entendia como o livro poderia ter chegado ao ponto de render tantos comentários apaixonados como os que eu ouvia, mas no decorrer das páginas tudo foi ficando bem claro, e eu passei a ser essa pessoa apaixonada que falava dele.


O diferencial de Markus Zusak chamou a minha atenção e foi um ponto de extrema importância para essa obra: a Morte narrando a história, sem nem sabermos ao certo quem ou o quê e como ela é, sua forma poética e única de escrever e descrever os acontecimentos, e o fato de que o livro te prende e te cativa tanto sem um ponto de suspense. Sim, a Morte conta se a pessoa vai ou não ficar viva, às vezes até como e quando morrerá e, quando algum ponto de curiosidade está se formando, a Morte já te conta o final disso antes de terminar o capítulo.

A arte do livro também está sensacional! As ilustrações estão divinas, tanto a da capa como algumas que vão aparecendo no decorrer do livro, a mudança das letras em determinadas partes... tudo ficou muito lindo. 
Quando Liesel se foi nesse dia, disse uma coisa com grande constrangimento. Na tradução, lutou com duas palavras gigantescas, carregou-as no ombro e as largou como um par atamancado aos pés de de Ilsa Hermann. Elas caíram de banda, quando a menina deu uma guinada e não pôde mais suportar o peso. Juntas, as duas ficaram no chão, grandes, altas e canhestras.
- Duas Palavras Gigantescas-
sinto muito.
O único defeito que encontrei é que as páginas são bem fininhas, então às vezes as letras da página anterior se embaralhavam com as do verso dessa folha, e isso me atrapalhou um pouco. Mas foi só isso, todo o trabalho da editora está lindo, é uma verdadeira obra de arte.

É uma história emocionante, você se apaixona mais e mais a cada página, as palavras ficam gravadas em sua memória. Liesel é única, e todos os personagens são cativantes - em particular, Rudy, meu preferido, cof cof.
Talvez esse seja um castigo justo para aqueles que não possuem coração: só perceber isso quando não pode mais voltar atrás.
Esse tipo de livro leva suas emoções ao extremo. Eu me apaixonei, dê uma chance a ele e você se apaixonará também, porque "quando a morte conta uma história, você deve parar para ler.", e não vai se arrepender.

~xoxo
Está aí uma coisa que nunca saberei nem compreenderei - do que os humanos são capazes.