Debate: Livro "O Lado Bom da Vida"

Olá skyscrapers!

Como já falei pra vocês nesse post, eu não estou mais no clube do livro, porque haviam dado alguns problemas, mas tinham coisas do Clube do Livro que, devido à minha doença, eu não tinha postado e, como saí, esse itens acabaram perdidos em uma pasta no meu computador. Mas então eu acabei encontrando essa pasta com posts pendentes, que são as discussões dos últimos livros sorteados. Então cá estou eu! Para não ficar cansativo, não vou postar todas de uma vez, e hoje eu trouxe para vocês a discussão de O Lado Bom da Vida. 

Eu já fiz resenha do livro, crítica do filme e um versus de ambos, falando sobre as diferenças, então talvez tenham alguns pontos aqui que eu já tinha falado para vocês..

Ah, e não se preocupem, porque as partes que eu trago aqui para o blog do debate não contém spoilers e, se houver algum ponto que precise, eu aviso antes. Vamos lá?

Amor unânime
Todos do clube do livro que deram uma chance para O Lado Bom da Vida não se arrependeram, e a maioria colocou o livro entre os favoritos na hora de dar a opinião ou fazer os comentários. Outra coisa que foi unânime foi a forma de escrita do autor: é uma escrita leve, simples e totalmente agradável, você não consegue parar de ler e termina o livro bem rápido, você nem percebe o tempo passar.

Quem leu minha resenha sabe que essa é exatamente a minha opinião, já fiz muitas pessoas lerem, eu amo o livro, está com certeza entre os meus favoritos, e no final dá aquele desespero de "OMG, o livro está acabando, o que eu faço? O que eu faço?", rs. Você quer terminar logo, mas também quer dar uma enrolada para a história durar mais. Recomendo muitíssimo, e todo o pessoal do antigo clube do livro também! Se você ainda não leu, corre pra arranjar um.

Tiffany: amor ou ódio?
Quase todos gostaram dessa personagem, exceto uma pessoa das que leram. Essa pessoa odiou Tiffany com todas as suas forças - okay, talvez não tão intenso assim - , outras amaram a personagem, e outras, como eu, acham que a Tiffany é a alma do livro.

Ela é uma personagem cheia de presença e não faz as coisas conforme o padrão, ela faz o que passa pela cabeça na hora sem se importar com nada, e também carrega uma carga emocional enorme, que ela ainda está aprendendo a lidar. Esse tipo de personagem, principalmente por ser tão marcante, não consegue alcançar um meio-termo: ou você adora, ou você odeia.

A personagem é super bem construída e, de todas as pessoas que conheço que leram, dentro e fora do clube do livro, a maioria amou a personagem.

Falam muito de futebol americano.
Essa foi outra opinião unânime: eles realmente falam que o foco no futebol é grande - mas pela sinopse e pela capa você já espera isso. Porém, essa não é uma coisa ruim, geralmente quem não gostou dessa parte é quem não gosta muito de esportes e não gosta de falar de esportes. Eu já achei bem divertido, as cenas que tem o grito de guerra geralmente nos tiram boas risadas, e o pai dele ser construído em cima do time também foi uma coisa bem importante e marcante para o livro.

A inocência de Pat é encantadora.
Okay, nem todos disseram encantadora, alguns disseram engraçada, mas todos gostaram também. Ele é assim do início ao fim e se tornou um personagem super cativante, e um protagonista muito fácil de torcer. Mas aviso antes: 90% dos leitores de OLBDV acabam se apaixonando por Pat Peoples.

Os conflitos nos pensamentos de Pat.
Essa é uma parte que te prende, com certeza. Você acompanha toda a luta dele para vencer a doença e tentar ser uma pessoa normal, ele só quer ficar bem para não ter que voltar para o que ele chama de "lugar ruim", e isso te comove. Toda recaída dele você sofre junto e, pela inocência dele que falei no tópico anterior, às vezes é muito difícil para ele lidar com isso, ou pensar no que fazer.

O Final é satisfatório.
Todos adoraram o final, uns choraram, outros ficaram felizes, mas todos ficaram satisfeitos. Não vou me aprofundar muito nesse tópico para não dar spoilers, mas é um final que não é tão esperado, porém agradou a todos.

E é isso gente, essas foram todas as coisas que discutimos sobre o livro lá no CDL. O que vocês acharam? Concordam com os pontos abordados? Tem alguma coisa que queiram acrescentar?

~xoxo

Clube do Livro: Outubro

Olá amores!

Hoje vim contar para vocês qual foi o livro escolhido para leitura do mês de outubro! Olha, foi tipo um presente pra mim, porque é um livro muito querido, e bem no mês do meu aniversário. Eu até releria se eu não o tivesse emprestado... Já sabem qual é? See!

Nome: O Lado Bom da Vida
Autor: Matthew Quick
Páginas: 254
Editora: Intrínseca
Sinopse: Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele "lugar ruim", Pat não se lembra do que o fez ir pra lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados".
Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com o pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes de sua internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida.
Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.

Eu já li, então só participarei da discussão. Vocês podem ver a resenha dele clicando aqui. Eu também já fiz uma crítica do filme e uma análise, comparando os dois, falando como foi a adaptação e se é fiel.

E, gente, só um comentário rápido: eu geralmente não gosto muito de capas do filme nos livros, ou de capas com rostos, mas essa capa ficou linda, e combinou demais coma  história!

E vocês, já leram o livro ou viram o filme? O que acharam?

~Xoxo

Versus: O Lado Bom da Vida - LivroxFilme #Day39

Olá cherries! Como vocês estão?

Eu sei, eu demorei muito para fazer esse post, estou prometendo ele faz tempo, e me desculpem por isso, mas é que tinham umas que tinha prazo para fazer - como a copa literária ou a fanfic -, me desculpem mesmo.

Mas, bom, vamos ao que interessa, não é mesmo?

O post a seguir conterá spoilers, sua maioria do livro, mas terão um aviso antes. Se você quiser ler a postagem pode sem problemas, mas fiquem atentos a isso se não quiserem umas "prévias".

O principal intuito disso é fazer uma crítica da adaptação cinematográfica dos livros, se ela é boa ou não e se é fiel ou não ao livro. Dito isso vamos à crítica.

Bem resumidamente mesmo, digo que a adaptação NÃO é fiel ao livro. A história do filme tem como base a história do livro, somente o conflito, mas a estória em si é totalmente diferente.

Agora vamos à comparação mais detalhada:

Pra começar, a principal mudança é o pai do Pat com ele, - e aqui se você não quiser spoilers não continue a ler o parágrafo - enquanto no livro o Pat tem medo de seu pai, mas quer se aproximar e não é um ato recíproco, pois o pai é super afastado da família, no filme ele faz de tudo para se aproximar de Pat e e ele quem fica se afastando, e até se irrita com alguns atos do pai. Ele mesmo (o pai) é muito diferente: no livro, vemos um homem arrogante, com humor movido pelo futebol e que só pensa em si mesmo, no filme vemos um homem que se preocupa com sua família, gosta de futebol sim, mas não tem os "surtos do livro" e quer fazer todos se sentirem bem.

Outro personagem que muda muito, é a mãe de Pat. No livro ela é uma das que mais aparece, vemos muito foco nela, e no filme temos uma personagem completamente oposta, ela só faz algumas pontas e não vemos todo o conflito e o sofrimento dela, nem sabemos muito dela direito.

Uma grande mudança, essa para tirar um pouco o suspense, na minha opinião, é a causa da doença de Pat. No livro a vemos no finalzinho, e só ai entendemos o porquê dele estar assim, no filme é a primeira cena no psicólogo. 

Porém, como já disse, a base é a mesma: Pat quer ser uma pessoa melhor, voltar com Nikki, Tiffany com todos os seus problemas, querendo vencer no concurso de dança e sendo amiga de Pat e etc, como pode ser observado nas duas resenhas (a do livro e a do filme, já postadas aqui no blog).

E isso me lembra de mais duas mudanças significativas - de novo, se não quiser spoiler pule esse parágrafo - Pat não gosta tanto de futebol como ele gosta no livro, quando ele assiste é para agradar ao pai e ao irmão, mas também com muita má vontade, para falar a verdade. E Nikki aparece no filme, nós não temos só Nikki como um pensamento de Pat, temos a Nikki personagem. 

Já deu pra perceber que é bem diferente, não é? Essas foram as mudanças mais importantes, é claro que tiveram mais, mas as mais significativas estão ai. A minha opinião: achei tanto o livro quanto o filme bons, e recomendo os dois, mas como histórias separadas, não vá ver um pensando na história do outro, que você não vai se arrepender.

Ah, outra coisa que vale frisar: o livro é um drama, enquanto o filme é romance dramático. Acho que só isso já explica muita coisa, né? 

Até amanhã, skyscrapers. See ya ♥

Nas Telas: Filme "O Lado Bom da Vida" #Day19

Good Morning Skyscrapers! 

Hoje eu trouxe para vocês uma análise do filme "O Lado Bom da Vida". 

Só pra lembrar: será analisada somente a história, sendo que a comparação do filme com o livro será em outra postagem, que farei em breve.  Não farei menções ao livro nem nenhuma comparação aqui, farei um post específico para isso daqui alguns dias.

Vamos lá!

Nome: O Lado Bom da Vida
Sinopse: Por conta de algumas atitudes erradas que deixaram as pessoas de seu trabalho assustadas, Pat Solitano Jr. (Bradley Cooper) perdeu quase tudo na vida: sua casa, o emprego e o casamento. Depois de passar um tempo internado em um sanatório, ele acaba saindo de lá para voltar a morar com os pais. Decidido a reconstruir sua vida, ele acredita ser possível passar por cima de todos os problemas do passado recente e até reconquistar a ex-esposa. Embora seu temperamento ainda inspire cuidados, um casal amigo o convida para jantar e nesta noite ele conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher também problemática que poderá provocar mudanças significativas em seus planos futuros.
Dirigido por: David O. Russell
Com: Bradley Cooper, Jennifer Lawrence, Robert De Niro, Jacki Weaver, Chris Tucker, Anupam Kher, John Ortiz e Shea Whigham.
Gênero: Comédia dramática

O livro conta a história de Pat Peoples, um professor de história (ou melhor, ex professor) bipolar, que ficou internado 8 meses em um sanatório por causa de um surto de raiva. O filme começa no dia em que Pat recebeu alta do hospital, e ele teria que cumprir o acordo de passar em um psicologo semanalmente, tomar os seus remédios e não ter mais surtos perigosos para não voltar para lá.

Também vemos seus amigos, Danny e Ronnie, o primeiro que conheceu na clínica, e o segundo foi antes de Pat ser internado. Eles tem participação importante na vida e na melhora de Pat. Também vemos a família de Pat, seu irmão, que tem receio de falar com ele por estar cada vez melhor na vida, e Pat ter jogado tudo por água abaixo, e seus pais. Sua mãe quer sempre ajudar a todos, e que todos fiquem felizes, mesmo que isso custe a sua felicidade, seu pai é supersticioso e viciado em futebol, dependendo das apostas que faz para viver. 

Um conflito que vemos, é que Pat é meio afastado da família, embora o carinho e o amor que sente por eles seja evidente. Ele também tem que cumprir uma ordem de restrição, tendo que ficar longe da escola que lecionava, da sua antiga casa e de sua ex-mulher, Nikki.

Ele agora quer ler todos os livros que Nikki ensinava para os alunos, quer fazer exercícios e se preocupa muito com o corpo e em ficar em forma. Acredita na sua melhora, quer ficar bem sem tomar os remédios, embora às vezes ele acabe se rendendo a isso.

Tem uma palavra que é como se fosse o lema dele: excelsior. Ela significa que ele vai pegar toda negatividade e usar como combustível para encontrar o lado bom.

A outra personagem principal é Tiffany, cunhada de Ronnie. Seu marido morreu, e isso trouxe alguns problemas para ela, levando-a a passar um tempo como ninfomaníaca, por assim dizer, para tentar esquecer. Perdeu o seu emprego por isso, e agora está bem, está estável e não tem mais esse tipo de recaída. Ela também tem depressão, e isso que causou uma briga com seu marido, Tommy.

Tiffany e Pat se conhecem em um jantar da casa de Ronnie e sua mulher, Verônica. Ficam amigos desde então. Um faz bem ao outro, causando melhoras evidentes na vida e no comportamento de ambos. Em um jantar, Pat comenta que gostaria de enviar uma carta à Nikki, dizendo como está melhor e o que anda fazendo, e Tiffany diz que pode ajudá-lo, se em troca ele for o parceiro dela em um concurso de dança.

Eu achei o filme lindo. Ele tem seu brilho especial, ele te envolve. Tenho até receio de ficar falando muito e dar spoiler pra vocês, mas podem deixar, tomarei o máximo de cuidado com isso.

Ele tem um elenco excelente, e não poderia ter um andamento melhor. Somente não dei nota total porque achei que tiveram algumas falhas no roteiro. Não foram tão significativas, mas acabaram atrapalhando um pouco na hora da avaliação, que tem que ser mais crítica do que somente assistir. As falhas são mais no começo. quando tentaram quebrar uma linha que era importante no filme, mas colocaram de forma muito corrida e sem significado, e isso pra mim foi o que estragou um pouco a "magia" que essa cena tinha que tomar.

De resto, é tudo ótimo. As atuações de Bradley Copper e Jennifer Lawrence, como sempre, foram fantásticas. Não tenho palavras sobre a admiração que tenho pelo trabalho desses atores, e nesse filme não foi diferente. São papeis difíceis, é complicado você encarnar esses tipos de doença, e eles fizeram muito bem, não somente fala e entonação, mas você pode perceber o que está se passando somente pela expressão deles.

Recomendo o filme, e se você é fã de comédia, romance, drama... pode preparar a pipoca. Uma estória realmente muito boa e envolvente, do tipo que não tem como você não torcer pelo personagem principal.

Até amanhã cherries, deixo vocês com o trailer, xoxo