27 setembro 2012

5 Canções - 3. By Your Side

Do Seu Lado

Uma pausa para um melhor entendimento do que aconteceu antes: Eu, Thomas Idiota Fletcher me apaixonei por Ashley Louca Benson.
Positivo.
Eu, Thomas Escroto Fletcher, junto com a minha mente doente, criei um plano onde músicas levariam Ashley Estranha Benson a saber que ela é a garota que eu quero, sempre quis e sempre vou querer.
Positivo.
Eu, Thomas Gostoso Fletcher, ficando a cada dia mais gay.
Negativo.
...Qual é, tem coisas que é bom esconder, tá legal?
Bem... Voltando...
Primeira música: Fez-me dizer à Ashley tudo o que eu sentia, mesmo que ela não soubesse que o que eu sentia era por ela.
Deu certo.
Segunda música: Seria como uma forma de dizer "Olá, Ashley, não seja idiota e pense que existe outra garota nessa história. A garota é você!". Mas, claro, a bobona estragou tudo. E essa música só se tornou importante porque, no fim, ela acabou me dizendo que eu sou lindo (coisa que eu já sabia) e fez com que ela prestasse mais atenção em mim.
Meio certo.
Terceira música: Não estava no plano, não tinha um propósito e, o pior de tudo, só se tornou importante por causa de uma coisinha chamada "sorte".
Agora, vamos aos fatos!

Eu já disse que a Ashley tem três tipos de tons diferentes pra falar comigo quando está com raiva? Falei do mais ameno, não falei?
Ótimo, hoje vou apresentar a você o segundo tom: o intermediário, aquele que quer dizer claramente: "Thomas, você está muito fodido."

Aula de Biologia... Existe aula pior que essa?
Claro que existe!
As aulas duplas de Biologia.
Estava quase cochilando enquanto a senhora gorducha e pequena andava pra lá e pra cá, falando de algo que não fazia o menor sentido pra mim. Bocejei longamente e decidi que precisava fazer algo pra não dormir, afinal, aquela professora me odiava e dormir na aula dela não exatamente aumentaria a minha moral.
Virei pra trás, pra pegar meu iPod com a Ash e me deparei com a cena extremamente comum naquela aula: Ashley com o rosto apoiado em uma das mãos, de olhos fechados e com a boca aberta, dormindo.
Ri baixo e, pretendendo acordá-la, dei um tapa de leve no braço que estava apoiando o rosto dela enquanto ela dormia.
O que aconteceu a seguir foi muito, muito, muito hilário. Falo sério!
Primeiro porque eu não imaginei que ela pudesse dormir tão profundamente naquela posição.
Segundo porque, como de costume, eu estava errado.
E terceiro porque quando bati no braço dela (bem de leve, juro) ela não só demorou pra acordar, como seu braço que apoiava a cabeça despencou molemente.
E aí entra a parte hilária da história. Sabe a cabeça dela? Pois é, sem braço nenhum pra apoiar, ela foi de cara na mesa com força e fez um barulho enorme!
Mas o que mais se ouvia na sala era a minha gargalhada.
Minha barriga doía, o ar me faltava e eu continuava rindo.
Outras pessoas logo se juntaram a mim, enquanto a professora baixinha e gorducha gritava para pararmos de rir. Mas é claro que ninguém parou...
Na verdade, só paramos de rir quando outro grito se sobrepôs às risadas.
O grito dela, óbvio.
- Thomas Fletcher, eu vou matar você!
Você, lendo assim, sentado(a) calmamente aonde quer que você esteja e não correndo nenhum risco de vida pode achar que esse grito dela, seguido de toda aquela situação, foi engraçado.
Mas eu? Gelei na mesma hora.
Ashley me olhou daquele jeito diabólico que significava apenas uma coisa: que eu estava muito fodido.
Só senti uma mão empurrando minha cabeça com força e, quando percebi que aquela era toda a força que ela tinha, comecei a rir de novo.
Pois é, eu costumo agir da pior forma, nas piores situações.
Se essa fosse a Lei do Tom, ela seria mais ou menos assim:

Se você já está fodido, na situação mais fodida possível,
você ainda vai achar um jeito de se foder mais um pouco.

E essa é a história da minha vida, queridos leitores!

A Ash ficou muito, muito brava comigo. Principalmente depois que fomos os dois expulsos da sala de aula. Na verdade, estávamos nós dois correndo pelos corredores da escola por causa disso.
Ok, corrigindo: Ela estava correndo de mim, porque disse que se ficasse perto de um ser tão irritante como eu, cometeria um homicídio.
E eu, como sou a garotinha indefesa e inocente dessa história, estava correndo atrás dela.
O que prova que eu tenho tendências suicidas bastante perigosas.
- Ashley, será que dá pra você me esperar? - ofeguei, quando finalmente cheguei perto dela e a segurei pelo braço.
- Tá querendo morrer? - ela perguntou, se virando pra mim - Tá vendo isso aqui, sua anta? - ela disse, apontando pra testa e eu tive que usar toda a minha força de vontade pra não rir. Havia uma bola vermelha no meio da testa dela, por causa da batida na mesa.
- Ah, legal - comentei - Talvez vire última moda em Paris.
E então ela me bateu. É, ela me bateu. Deu-me vários murros, vários tapas e até tentou me chutar, enquanto eu segurava suas mãos e tentava desviar os chutes.
- Para, sua doida! - gritei, ficando com medo - Não sou seu saco de pancadas, sabia?
Ash parou de me bater, deu dois passos pra trás e respirou fundo. Suspirei, aliviado pela pausa. Mas nada com Ashley Benson é fácil, entende? Por isso, ela começou a me bater de novo!
- Ashley, para! - falei, sério. Mas eu sabia que ela não ouvia. Quando ficava brava daquele jeito, parecia ouvir apenas seus instintos assassinos.
Sim, garotos também podem ser dramáticos.
- Você é um idiota! - ela gritou, quando cansou de brincar de luta livre - Por que você tem que ser tão tapado? - ela estava ficando vermelha de raiva e tudo o que eu pude fazer foi permanecer quieto - Sério, não sei por que eu ainda espero algo bom vindo de você!
E, dizendo isso, ela foi embora.

Fiquei parado no mesmo lugar por tanto tempo que só percebi quando outros alunos se juntaram a mim, assim que o sinal que indicava o fim das aulas soou.
Como se meus pés tivessem decorado o caminho, me direcionei até o corredor onde ficava o armário de Ash.
Quando cheguei, vi que ela estava lá, com o armário aberto e um papel nas mãos, que ela lia. Lia e sorria pra o que quer que estivesse escrito.
- Ei, me desculpa, ok? Não pensei que fosse te machucar. - foi o que eu disse quando me aproximei dela.
Ela levantou os olhos do papel que estava lendo e olhou pra mim, os olhos inexpressivos.
- Então...? - eu disse, desconfortável. Sabia que tinha passado dos limites dessa vez, mas eu simplesmente não conseguia me controlar!
Então ela me abraçou forte, por um longo tempo.
- Você é a pessoa mais idiota do mundo, mas eu ainda te amo, Tom! E vou sempre estar do seu lado. - ela sussurrou no meu ouvido e eu, ainda surpreso com o momento fofura tão raro, entendi o porquê daquilo.
O papel que ela segurava antes ainda estava nas mãos dela. Reconheci minha própria letra no papel e lembrei que eu havia, há muito, muito tempo, colocado aquilo em seu armário.
E o papel tinha escrita a letra de uma das músicas favoritas dela.

Fighting my way back to where you are
The only place I ever felt at home
Stumbling backwards through the dark
I know how it feels to be alone
And where we go is where I wanna be
And in the silence I hear you say to me

I'll be by your side, when all hope has died
I will still be around, oh and I, I'm still on your side
When everything's wrong, I will still be around*

* Indo até onde você está, o único lugar onde eu já me senti em casa. Eu sei como é se sentir sozinho e onde nós estamos é onde eu quero estar. E, no silêncio, eu escuto você dizer: Vou estar ao seu lado quando as esperanças tiverem morrido. Vou continuar por perto, vou continuar ao seu lado. Quando tudo estiver errado, eu vou continuar por perto. (Lifehouse - By Your Side)

---*---

Nota da Tati: E ai, o que estão achando? Estão gostando da Fiction? Lembrando que a miinha volta dia 29 de Setembro, mas não pararei de postar essa. Faltam mais 2 capítulos, e tem um extra pra vocês :D Oou seja, sábado será um dia com muuita leitura ;D
Agora respondendo o comentário da baby_monster:

Brigaada liinda *-*
Entrei no seu e A-M-E-I, de verdade, to seguindo :D
No dia da divulgação vou postar ele aqui, ta bom ? 
Beijinhos :*


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