Oi gente.
Sim, eu novamente fiz besteira. O negócio é que eu sou uma pessoa que me confundo muito fácil, então dá nisso.
Eu fiquei tão focada em recomendar livros, que errei toda a final. É, pois é.
Quem me avisou foi a Estela, que me salvou novamente - sério, não sei quando eu veria ou se eu veria isso se não fosse ela - então, de novo, muito obrigada Estela, obrigada mesmo.
Como esse post será um post longo, eu resolvi colocá-lo como mais um Day, e quando eu fizer a postagem dos links atualizo os posts que tiverem erratas para serem direcionados...
Na verdade, terei que colocar 5 livros que eu não recomendo, sem diferença entre nacionais ou internacionais, e explicarei o porquê, assim como o outro, e ficam lá 5 indicações de bônus pra vocês.
Já digo antes: essa é a minha opinião, sei que muita gente discorda dela, até porque alguns dos livros que citarei são clássicos ou best-seller, mas são livros que eu li e não gostei.
Vamos lá:
Autor: E.L. James
Páginas: 455
Editora: Intrínseca
Sinopse: Quando Anastasia Steele entrevista o jovem empresário Christian Grey, descobre nele um homem atraente, brilhante e profundamente dominador. Ingênua e inocente, Ana se surpreende ao perceber que, a despeito da enigmática reserva de Grey, está desesperadamente atraída por ele. Incapaz de resistir à beleza discreta, à timidez e ao espírito independente de Ana, Grey admite que também a deseja – mas em seu próprios termos
Motivo: Eu cheguei a esse livro sem nem saber do que se tratava, pra falar a verdade. Eu já tinha ouvido muito falar dele, mas até ai nada, ai tinha visto que era uma fanfic de crepúsculo - já me interessei, porque a) eu escrevo fanfics, e adoraria que a minha fosse publicada e b) eu adoro crepúsculo, então já viu né. Mas até ai, nada demais ainda, até uma amiga me recomendar. Ela falou mais ou menos sobre o livro até onde ela tinha lido - estava quase no fim - me contando como era mais ou menos a história, assim como são feitas as resenhas, sabe? Sem spoilers mas de dando uma visão do que está por vir. Ai fui ler, e não podia ter tido uma decepção maior. A narrativa é maçante, o livro em si não tem muito conteúdo, falando só sobre sexo e ainda não tem bem um motivo para isso. Quer dizer, tentaram dar uma explicação, mas mesmo assim ficou bem a mais, tirando a fantasia toda da coisa. Se lerem minha resenha vão entender, mas Anastácia nem tinha beijado direito, pelo amor!
Esse livro já tem resenha aqui no blog, e você pode acessá-la clicando aqui.
Autor: Clarice Lispector
Páginas: 180
Editora: Rocco
Sinopse: Romance original, desprovido das características próprias do gênero, A paixão segundo G.H. conta, através de um enredo banal, o pensar e o sentir de G.H., a protagonista-narradora que despede a empregada doméstica e decide fazer uma limpeza geral no quarto de serviço, que ela supõe imundo e repleto de inutilidades. Após recuperar-se da frustração de ter encontrado um quarto limpo e arrumado, G.H. depara-se com uma barata na porta do armário. Depois do susto, ela esmaga o inseto e decide provar seu interior branco, processando-se, então, uma revelação. G.H. sai de sua rotina civilizada e lança-se para fora do humano, reconstruindo-se a partir desse episódio. A protagonista vê sua condição de dona de casa e mãe como uma selvagem. Clarice escreve: “Provação significa que a vida está me provando. Mas provação significa também que estou provando. E provar pode ser transformar numa sede cada vez mais insaciável.”
Motivo: Gente, olha, eu sou fã de Clarice Lispector, então me dói falar mal de um livro dela, mas esse não tem como... Como nos outros livros, ela usa uma cena cotidiana e, em determinado momento, a personagem tem uma epifania e começa a rever toda a sua vida, ela que se sentia triste começa a enxergar tudo de bom que a vida lhe traz, ou então tudo que pode trazer e tal. Mas nesse livro, em particular, o tema ficou bem chato, o motivo que a levou à epifania foi bem... bobo. Não seria esse exatamente o termo, mas ok. E todo o diálogo interno, todos os pensamentos e questionamentos do livro, ficaram muito repetitivos, tornando o livro bem chato de ser lido. Não recomendo.
Autor: Almeida Garrett
Páginas: 270
Editora: Martin Claret
Sinopse: Viagens na minha terra é um relato da viagem verídica empreendida por Almeida Garrett de Lisboa a Santarém.
Numa prosa fluida, espontânea e aparentemente despretensiosa, que busca cooptar o leitor constantemente, fazendo uso de vocativos, Almeida Garrett comenta os lugares por onde passa e, entre uma reflexão e outra, critica o atraso tecnológico do país, a literatura que falseia a realidade, as más condições das estradas e hospedarias, a maneira dos homens públicos de governar; enfim, divaga sobre diversos temas, fazendo uso constante de ironias. Além da digressão, a obra de Garrett introduz outro recurso inédito na literatura portuguesa, a “narrativa dentro da narrativa”: em meio ao relato da viagem, o narrador conta a história romanesca de Carlos, jovem liberal e progressista, e Joaninha, típica heroína romântica: íntegra, pura e fiel a seu amor. Uma mistura de literatura de viagem, autobiografia, reportagem, crítica política e romance histórico, Viagens na minha terra é obra singular da literatura portuguesa.
Motivo: Na verdade, não sei bem como explicar isso... eu gostei da história, achei que ela ligou todos os pontos, mas não fluiu, sabe? E não é por ser um livro antigo, porque já li muitos desse e gostei da maioria, na verdade eu adoro clássicos e quase sempre gostei dos livros pedidos na escola, o que significa que eu já estou familiarizada com esse tipo de linguagem faz tempo, então não é isso.. E li esse livro ano passado... Gostei muito da história de Joaninha em si, e achei as quebras para "voltar" à viagem dele muito boas, para dar aquela curiosidade e tudo mais, mas não gostei da forma como ela foi contada, entende? A narrativa ficou bem entendiante, tendo muita coisa que se repetia ou que era monótona demais. Tiveram até algumas partes que, admito, eu pulei, e não fizeram diferença, pois entendi tudo quando terminei a leitura. Eu começava a ler o parágrafo e pensava "ah não, não vou ler isso aqui, não", e pulava mesmo. Eu tinha curiosidade para saber o fim da história, mas não tinha vontade de ler, eu evitava essa leitura.
Autor: Machado de Assis
Páginas: 231
Editora: Saraiva
Sinopse: A publicação de "Memórias Póstumas de Brás Cubas" não só inaugura o Realismo no Brasil, como inicia a etapa mais complexa da obra de Machado de Assis. Com ela, aprofunda-se a sua análise da realidade e refina-se a sua linguagem, sendo considerada a obra que prenuncia algumas técnicas da literatura moderna.
Motivo: Bem, o mesmo motivo do livro anterior: a história é boa, mas a narrativa é entediante. Porém, gostei mais desse do que de VNMT... Esse eu tive que ler para a escola, mas, diferente do que muitos ficam, eu fiquei ansiosa pela leitura, e foi uma pena não ter gostado. Não pulei nenhuma página desse, na verdade acho que aquele e o próximo são os únicos que fiz isso, porém, eu o li faz um bom tempo, estou pensando em relê-lo para ver se permaneço com a mesma opinião, não sei...
Ano passado eu estava lendo os livros obrigatórios para o vestibular, e esse eu só fiz um resumo, eu não quis reler, fugi dele.
Como com a Clarice, também sou muito fã de Machado de Assis, sempre o recomendo e já vi até peças baseadas nos livros dele e tal, indo ver só porque era dele, mas infelizmente com esse livro não deu certo. Não recomendo.
Autor: Dalton Trevisan
Páginas: 107
Editora: Galera Record
Sinopse: Ai, me dá vontade até de morre. Veja a boquinha dela está pedindo beijo - beijo de virgem é mordida de bicho-cabeludo. Você grita vinte e quatro horas e desmaia feliz. É uma que molha o lábio com a ponta da língua para ficar mais excitante...
Motivo: O vampiro de Curitiba, um livro que, de vampiro, não tem nada. Não vão pelo título, mas a sinopse já dá um bom vislumbre do que se trata. Outro livro que tive que ler na escola, esse faz uns três anos.
É um livro que tem pouca história, que a história mesmo é só para saber como ele é, depois já parte para o erotismo. O livro é maçante, vulgar e bem nojento, pra dizer a verdade. Me senti na pele de um estuprador lendo esse livro, mas o estuprador pelo menos tentava se controlar. Não tem muito mais o que falar, a estória é basicamente essa e minha opinião está resumida ai, não gostei.
É isso, gente. Agora sim a copa literária chegou ao fim, e corretamente. Graças à Estela, obrigada de novo, cherrie. Se já leram algum desses comentem, quero saber a opinião de vocês, sendo igual ou diferente da minha, não importa. Ai tem três nacionais e dois internacionais, pra quem quiser saber... O primeiro e o terceiro são internacionais (o primeiro, se não me engano, dos EUA, e o terceiro de Portugal, mas do tempo que aqui era colônia) e os outros são nacionais (brasileiros).
Até amanhã, desculpem novamente pela confusão, vou tentar ser mais atenta para que isso não ocorra de novo futuramente.
~xoxo
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