21 abril 2014

Uma Páscoa Diferente - Parte 1


Mais uma data "especial". Mais uma páscoa... yei! Como todo ano, vou na casa da minha avó bem cedo para esconder os ovos das crianças, colocar o nome de quem mandou cada um com canetas diferentes - pois cada um tem a sua cor, meus parentes precisam parar um pouco de fazer filhos, pelo menos até que alguns deles cresçam, porque estão acabando as cores -, preparar a churrasqueira e aguardar o resto dos parentes. Daí comemos o churrasco e, assim que abrimos a porta, meus sobrinhos e priminhos entram correndo, um atropelando o outro, para ver a sua cor e procurar seus ovos. Passamos o dia assim, jantamos juntos e vamos para nossas casas. Demais.
Não que eu não goste de ficar em família ou das crianças, não é isso. Na verdade, eu adoro essas coisas. O que eu não gosto é que TODO ANO É A MESMA COISA. Cansa.
Há algum tempo, eu tentei mudar um pouco isso, para não detestar tanto a coisa. Eu e minha amiga ficamos procurando eventos, até que achamos uma festa à fantasia em uma balada que era focada nessas datas comemorativas, então fomos conhecer. Gostamos, passamos a frequentar e adivinha: virou uma tradição também. Todo ano fazemos a mesma coisa.
Após o jantar com a família eu me troco e saio para encontrar Jenna e vamos à bendita balada. Lá é legal e tudo, mas já está normal, eu gosto de mudança, gosto de me surpreender.
Porém, enquanto a mudança não ocorre, vamos fazendo o de sempre, até eu ter alguma ideia...

---*---*---

Fui me trocar após ajudar na cozinha. Minha fantasia era bem simples: um vestido branco com o rabo do coelho, uma tiara com as orelhas e um scarpin essentials branco.
- Tia, você já vai sair? - abaixei para ficar do tamanho da minha sobrinha mais velha. Mary tem 6 anos, é bem magrinha e tem cachos loiros que descem até seus ombros.
- Vou sim, linda. Minha amiga está me esperando.
- A tia Jenna? - Assenti.
- Vai procurar um macho, irmãzinha?
- Não. Sabe o meu lema: sem homem, sem problema.
- Catlin! - Ela disse rindo.
- E as mulheres? - Mary falou sorrindo. Ela nem sabia o que isso significava ainda, mas ela adora rimas, e foi meu cunhado fazer essa piadinha uma vez e pronto, a menina gravou, e sempre fala esperando a frase que improvisei no dia.
- Com mulher não tem esquema.
- Aff. Vai. Vai logo - minha irmã falou me empurrando. Me despedi de todos e saí.
Liguei para Jenna.
- Estou a cominho - ela falou do outro lado da linha.
- Oi Jen, estou bem, e você?
- Haha. Desculpe Cat, estou bem. E estou a caminho.
- Ok, ok. Saí daqui agora. Nos encontramos lá. Beijos.
Prendi o celular no sutiã e continuei andando. Jenna estava mais longe que eu, porém de carro, chegaria lá em cerca de 5 minutos. A balada ficava cerca de 20 minutos caminhando, da casa da minha avó.
Dois quarteirões antes da balada somente sinto um braço apertando, me segurando e, antes que eu pudesse começar a gritar, a outra mão já estava com um pano no meu nariz, e então tudo começou a escure

******************************************

Oioi skyscrapers! Como vocês estão? O que acharam dessa primeira parte.
Bom, pra quem não acompanha o twitter, eu ia postar ontem, mas como ninguém enviou pra maratona deixei somente a postagem que já tinha feito mesmo e falei lá que postaria hoje, porque hoje também é feriado :3 Estou postando a noite porque hoje eu trabalhei... e esqueci de programar.

Outro motivo para eu ter decidido postar hoje é que, como ainda não sei se terei que reescrever ou se dará para recuperar as outras, eu já colocava esse aviso e dividia em partes, assim fico postando uma fic. Ainda não sei quantas partes ela terá, como é short não muitas, mas já dá para aproveitar um tempinho.

Espero que tenham gostado. 

~xoxo

Nenhum comentário:

Postar um comentário