Capítulo 22 - You'll Gonna Be Ok

Respostinhas:

vivi: Awn, obrigada corazón :') Obrigada mesmo <3

G: É, invejinha da Demi, tisk tisk. Sim sim, sem palavras . Magina amr, obrigada você, por tudo (:

Uma vida MUITO louca!!!: Awn, obrigada bb *-*

Isabel Lovato: Magina (:

Nollow: Eu li (: Gostei mesmo. Claro que posso (:

Geente, desculpa se eu não respondi algum comentário, o Blogger estava com problema e apagou alguns comentários e até posts :/

Acordei. Eu estava praticamente deitada em cima do Nick. Eu estava com a cabeça no peito dele e meu braço e minha perna em volta dele. Ele também me abraçava e uma de suas pernas estava em cima da minha.

Eu não podia me mover, o que eu faço? Fico aqui até ele acordar? Mas o Nick dorme muito... E se eu tentar sair daqui? É, posso tentar.. O máximo que pode acontecer é não dar certo.

Me mexi um pouco, tentando tirar primeiro o braço, mas nem cheguei a tirar e ele acordou.

- Demi? - ele falou com sono e voz falhando e os olhos fechados.

- Oi Nick - eu disse sorrindo, mesmo sabendo que ele não estava vendo.

- Ta tudo bem? - ele finalmente abriu os olhos e piscou algumas vezes.

- Aham, só estava tentando levantar - falei tentando tirar minha perna do meio das dele.

- Ah, desculpa - ele falou me soltando.

- Magina. Desculpa ter te acordado  - eu disse levantando, seguida por ele.

- Tudo bem.

- Vou la me arrumar - peguei uma roupa e fui ao banheiro.

Todos já tinham levantado, só estavamos eu e Nick no quarto. Me troquei, penteei o cabelo, fiz minha higiene e sai. O celular do Nick estava tocando, pela segunda vez, a primeira eu ouvi do banheiro. Peguei o celular e olhei o identificador... é a Nicole. Atendi.

# Ligação #

- Oi Nicole.

- Quem é?

- A Demi.

- Ah, oi Demi. Tudo bem?

- Tudo e com você?

- Também. O Nick esta ai?

- É que a gente acordou agora e ele esta se arrumando, mas ele deve estar quase pronto.

- Ah, ok. Então, o que me conta?

- Nada demais, e você?

- Nada também.

- Fala do começo do namoro de vocês - eu disse tentando puxar assunto.

- Ai Demi, que vergonha - vergonha? Mas vergonha de quê?

- Por que amiga?

- Eu estava bêbada quando eu pedi ele em namoro

- Como assim? - Nick e suas bêbadas, aiai.

- Tipo, ele não falava nada, ai eu decidi ir falar com ele, mas faltou coragem, sabe? Ai eu bebi mais do que devia, não muito, mas foio o suficiente. Pedi ele em namoro e tudo bem, mas ai eu pedi pra ele me beijar. Quem faz isso? - comecei a rir, imaginando a cena - Eu me joguei pra cima dele.

- Relaxa - eu disse ainda rindo um pouco - Ele gosta de você - ouvi a porta do banheiro se abrir, era o Nick - Ele saiu, vou passar pra ele.

- Ok, beijos.

- Beijo, tchau

- Tchau - tirei o celular da orelha

# Fim da ligação com a Demi #

- Pra você. É a Nicole - eu disse dando o celular para ele, depois sai do quarto.

(...)

- Hey Selly - eu disse quando estava indo para o celeiro, ela estava colocando ou tirando, não sei ainda, a sela no cavalo - Bom dia.

- Bom dia Dems.

- Indo ou voltando?

- Indo - ela sorriu e eu arrumei as coisas da Melany

(...)

- E você e o Nick, hein, sua safada. Você tem namorado sabia? - Selly disse quando estavamos na montanha, ainda em cima dos cavalos, admirando a paisagem.

- Ah, nós estavamos sentados lá e acabamos pegando no sono - dei de ombros - E o Robert não vemm ao caso, Nick é meu melhor amigo, sempre foi, e ele sabe disso - ela riu. 

- Eu sei.

- Todo mundo viu?

- Aham - ela disse dorrindo de lado - O Joe ficou estranho - ela fez uma cara que não pude destinguir se era pensativa ou confusa.

- Estranho como?

- Ah, ele estava rindo, brincando, quando ele viu vocês ele ficou sério e saiu, não voltou até agora - é, eu reparei que o Danger não estava lá... Mas é estranho, quer dizer, por que o Joe ficaria assim? Ele não deve... - Você acha que ele ainda...

- Não, não pode ser - eu disse rápido.

- Mas a maneira que ele está agindo... - ela não completou a frase, nem precisava, eu entendi e ela sabia disso.

- Não sei - eu disse por fim.

- Se ele dissesse que ainda te ama, você voltaria com ele?

- Acho que não, ele me magoou demais, não sei se eu poderia... eu não poderia, não conseguiria... - eu não estava conseguindo completar as frases. Eu já aprendi com meus erros. Mesmo ainda amando muito ele nós só podemos ser amigos agora, nada mais.

                                                 ---*---

- Droga! - falei baixo e sai correndo para o banheiro, tropeçando no cobertor, mas não importa.

Ja era a terceira vez que eu vomitara, mas por quê? Eu estava bem.

- Demi? - droga, acordei alguém - Demi, o que aconteceu? - ele perguntou já dentro do banheiro, foi até mim e segurou meu cabelo. Eu não queria que ele me visse assim.

- Sai Joe.

- Não.

- Por favor.

- Não adianta - eu sabia que não - Quantas vezes?

- Três - falei desistindo.Ele não iria embora.

Terminei, dei a descarga e fui escovar os dentes de novo.

- Vou pedir o carro pra tia Kat - ele disse quando eu estava apoiada pelo cotovelo na pia colocando pasta na escova.

- Não, não acorda ela.

- Você percisa ir ao médico.

- Eu vou amanhã.

- Não discute, você vai hoje.

- Você parece minha mãe - ele sorriu e saiu.

Escovei meus dentes e sentei na privada esperando o Joe.

- Demi, vamos? - ele disse da porta do banheiro. Levantei e, de repente, tudo ficou embaçado e minhas pernas não me seguravam mais, cai. Por sorte Joe estava lá e me segurou. Ele me pegou no colo.

- M...minha escova - minha voz saiu falhando. Eu não conseguiria ir sem minha escova, e se eu passasse mal lá? Ele pegou a escova já na capinha com a pasta que eu levara.

(...)

- Você consegue mesmo? - ele perguntara de novo. Eu não estava mais tonta, conseguia andar.

- Consigo, mas fica do meu lado.

E saiu do carro e dirigiu-se até o banco do passageiro. Levantei, segurando em seu braço. Abracei-o pela cintura e ele fez o mesmo.

Entramos no hospital e só tinha uma paciente e uma recepcionista, por questão da hora (n/a: lembrando que a cidade já não é muito movimentada).

- Vou fazer sua ficha - ele disse quando me ajudou a sentar - Espera aqui - ele abaixou, me deu um beijo na testa e foi - O expediente do médico acabou, quando o outro chegar você vai ser atendida - ele disse quando voltou e sentou ao meu lado. É por isso que eu não gosto de hospitais públicos, de madrugada assim ninguém se importa.

- Eu falei pra gente vir amanhã - falei encostando minha cabeça em seu ombro.

- Não, ele chega daqui a pouco e você vai ser atendida.

- Ta mãe - falei brincando.

- Faz tempo que você não me chama de mãe.

- É porque faz tempo de você não age como ela - ele suspirou.

- Pouco mais de seis meses - quando nós terminamos. Suspirei também.

- É

Poucos minutos depois voltou aquele embrulho no estômago e eu levantei e tentei correr, mas em poucos passos meus olhos embaçaram e as pernas falharam. Só não cai porque Joe estava bem atrás de mim e me segurou.

- O que foi?

- Banheiro - foi tudo o que consegui dizer. Ele me pegou no colo e começou a correr devagar, ou andar rápido, tanto faz. Eu não conseguia ver nada, eu abria os olhos e tudo rodava, mas eu podia sentir os passos dele.

Ele me levou e segurou meu cabelo, depois me deu minha escova. Fiz minha higiene e saimos do banheiro.

- Você sabe que não devia ter entrado lá, né? - falei quando sentamos.

- Ah, não tinha ninguém lá e você precisava de mim, então tudo bem - ele deu de ombros.

- Não gosto que me vejam assim.

- Eu sei, mas você não podia ir sozinha - ele colocou o braço sobre meus ombros.

- Joe, eu quero ir embora. Eu estou com sono, com fome e o médico não chega.

- Não, espera, daqui a pouco ele chega e você fica bem, não é melhor?

- Ta - disse sem animo.

- Vou ver se acho alguma coisa pra você comer, não demoro - ele levantou, falou alguma coisa para a recepcionista e saiu.

Poucos minutos depois ele voltou com um potinho e uma sacola. Ele veio até mim. 

- Toma - ele me estendeu o potinho, era quente.

- O que é? - perguntei curiosa.

- Sopa, você está com o estômago ruim, achei melhor pegar alguma coisa mais leve.

- Obrigada - sorri

- Mas antes, toma isso - ele pegou um suco e uma cartela de remédio de dentro da sacola - É pra você não passar mal - sorri. Tomei o remédio com o suco, depois comecei a tomar a sopa.

(...)

O médico chegou.

- Rose Cortez - o médico chamou e a moça que estava lá conosco foi para o consultório.

- Pronto, daqui a pouco você vai e fica tudo bem - ele falou passando a mão pelo meu cabelo.

- Aham.

- Demi... ham... - sentei direito e olhei para ele. Ele parecia nervoso, não sei...- Você e o Robert não...

- Não, claro que não! - falei rápido.Como ele podia pensar isso? Ele que me conhece a tanto tempo, bom, ele deveria saber. Ele suspirou - Joe, você me conhece muito bem para saber que eu não faria. A gente só está namorando a um mês.

- Ah, não sei, ele é mais velho e...

- Isso não tem nada a ver.

- É verdade, desculpa.

- Demetria Lovato - ouvi o médico chamar. Levantei, tudo ficou preto, minhas pernas falharam.

                                                 ---*---

Abri os olhos, eu não estava mais no mesmo lugar, olhei para o lado e Joe estava lá sentado. Ele sorriu quando eu olhei para ele.

- Hey, você está bem? - senti umas pontadas no braço e olhei para ele, eu estava tomando soro, deitada em algum lugar.

- Aham - falei tentando sentar, ele foi me ajudar - O que aconteceu?

- Você desmaiou quando levantou. Eu te trouxe aqui, falei o que aconteceu e você pode ir embora depois de tomar soro. Ele também passou um remédio que a gente vai comprar quando formos voltarmos.

- Ok. O que eu tenho?

- Nada demais - assenti. Eu queria saber o que eu tinha, mas eu já estava bem, não é? Olhei para ele novamente, reparei que ele estava sem o casaco...

- Joe, por que tirou o casaco?

- Você estava gelada - olhei para minha roupa, ele tinha colocado o casaco em mim, que lindo. Sorri quase que inconcientemente e olhei para ele.

- Obrigada. To com frio?

- Não, não. To bem.

- Ok.

O soro acabou, Joe chamou a enfermeira e saimos. Paramos na farmácia e ele foi comprar o remédio, eu fiquei no carro, e dali voltamos para casa.

- Demi, você está bem? - tia Kat perguntou pulando dp sofá e indo até nós assim que abrimos a porta.

- To bem sim - sorri. Joe me abraçava pela cintura, eu ainda estava fraca.

- Vou levar ela para o quarto e já falo com você - Joe falou já me guiando até a escada. Tia Kat assentiu e subimos.